No setor industrial, a economia de Sorriso sofreu um impulso a partir da criação do Distrito Industrial Leonel Bedin
O parque, que conta hoje com 79 empresas, é bem diversificado e entre as indústrias estão metalúrgicas, cerealistas, processadoras de alimentos, gráficas, fábricas de carrocerias, telhas e tijolos de concreto, estofaria, móveis, frigoríficos de peixes e transportadoras.
Em consequência da chegada de novas indústrias, o emprego também aumentou. Se o País amarga a perda de 12 milhões de postos de trabalho, em Sorriso o quadro é diferente. Em 2012 o número de empregos no distrito, que era de 200, saltou para 2.200 em 2016.
E as oportunidades para investimentos estão abertas para todas as áreas, não apenas para a industrial. Em 2016, até este mês de setembro, 520 empresas se instalaram no município para atuarem em setores diversos da economia.
O clima de confiança de empreendedores e empresários em investir em Sorriso pode ser medido pelo número de alvarás concedido pelo município e pela quantidade de empresas que estão se instalando na cidade, que tem hoje quase cem mil habitantes.
Em termos comparativos, o número de alvarás para construção também aumentou na administração Dilceu Rossato. Até 2012, foram concedidos 17 alvarás e, na gestão de Rossato, o número pulou para 38 alvarás de construção para novas indústrias. Por trás desse processo de industrialização, que traz mais empregos e renda para o trabalhador, está a visão empresarial do prefeito, que criou um ambiente favorável para a atração da empresas.
Para atrair as empresas, fundamentais para o processo de industrialização da matéria prima produzida no município, que é a Capital Nacional do Agronegócio, Rossato criou uma lei de incentivos fiscais que isenta de impostos durante oito anos as empresas que, em contrapartida, criam empregos e fazem girar a economia. Se no governo passado, do PMDB, os investimentos em incentivos fiscais somaram R$ 149 mil, na atual gestão o valor já atingiu R$ 5,5 milhões.
“Com o crescimento da região, hoje nós estamos trazendo indústrias para cá. O prefeito nos procurou, nós ofereceu os incentivos para a construção, nós ofereceu terreno para a construção. Então, graças a isso, nós decidimos, logicamente, investir aqui. A partir do ano que vem nós vamos produzir nossos produtos aqui na cidade de Sorriso”, diz o empresário Itamar Perondi.
Além da política dos incentivos fiscais, o Aeroporto Regional Adolino Bedin, que foi concluído por Rossato, os investimentos de mais de R$ 700 mil em infraestrutura (na ampliação das redes elétrica e hidráulica do distrito industrial) e a consolidação de Sorriso como um polo de qualificação profissional, contribuíram definitivamente para abrir as portas da industrialização.
Para facilitar a chegada de novas empresas, além da doação de 113 lotes para novos empreendimentos, foi comprada uma área de 25 hectares que vai ampliar o Distrito Leonel Bedin em mais 65 imóveis. “Você começar e já sendo pequeno, tendo que pagar aluguel, fica pior. Mas graças a Deus, consegui um lote através da prefeitura, montei um barracão e estamos aí, fabricando tijolos”, diz o empresário Paulo Valmir.
Outro empresário, Wagner Bezerra, revela os seus planos. “Meu projeto futuro é construir um barracão com 2.400 metros quadrados e mais três silos de 20 mil sacas e também criar mais uma linha de beneficiamento. Aqui é bom demais, terra abençoada por Deus”.
Além das empresas que estão chegando, as que já estão instaladas projetam novas plantas industriais. Uma empresa do ramo de alimentos vai investir R$ 300 milhões em uma nova indústria de biodiesel de 290 mil litros/dia e também em uma nova esmagadora de soja, com capacidade de processar 3 mil toneladas/dia. “Estamos trabalhando para fortalecer ainda mais o parque industrial de Sorriso. Nos próximos dias teremos novos investimentos”, adiantou o candidato à reeleição, prefeito Dilceu Rossato.
Fonte – BVMI – Licio Melo – Folhamax/Redação
