Projeto deve ser concluído no terceiro trimestre de 2019
A Ahlstrom-Munksjö, uma das maiores fabricantes de papéis especiais no mundo, vai investir cerca de R$ 100 milhões (€ 21 milhões) em novos equipamentos e tecnologia na fábrica de Jacareí (SP).
Esse é o segundo investimento do grupo finlandês no país anunciado em 2018. Em abril, o grupo acertou a compra da fábrica da MD Papéis em Caieiras (SP), por cerca € 100 milhões, quase R$ 500 milhões ao câmbio de hoje.
“A Ahlstrom-Munksjö acredita fortemente no Brasil e na América do Sul”, diz o diretor-presidente da operação brasileira e vice-presidente do negócio de Coated Specialties, Valmir Piton.
Conforme o executivo, o mercado de papéis especiais na região tem potencial de crescimento, especialmente na área de embalagens – a empresa produz rótulos e etiquetas, entre outros itens.
A decisão da empresa de seguir em frente com o investimento, apesar do ambiente macroeconômico instável, leva em conta o desejo de estar preparado para a retomada da demanda.
“Até meados de março, estávamos bastante otimistas com o mercado brasileiro. A partir de abril, sentimos fortemente a queda na demanda”, conta Piton.
Para compensar o enfraquecimento das vendas domésticas, a estratégia tem sido ampliar as exportações. As fábricas da Ahlstrom-Munksjö no Brasil abastecem toda a América Latina.
O investimento em Jacareí atenderá também a essa estratégia, porque permitirá ampliar os embarques de papéis revestidos. Hoje, a exportação está concentrada em papel não revestido em bobinas (offset).
Para compensar o enfraquecimento das vendas domésticas, a estratégia tem sido ampliar as exportações. O investimento na máquina de papel de Jacareí, que está integrada a uma fábrica de celulose da Fibria, resultará na ampliação da capacidade de revestimento e calandragem, com reflexo no nível de eficiência e na ampliação do portfólio de produtos oferecido no país.
O projeto deve ser concluído no terceiro trimestre de 2019. De acordo com a matriz, a Ahlstrom-Munksjö afirma que o crescimento da demanda por papéis especiais de alto valor tem sido “robusto” na América do Sul e motivou o aporte de recursos na unidade paulista.
“O investimento mostra nosso compromisso de longo prazo com o mercado sul-americano e a ambição de manter uma posição de liderança em papéis especiais revestidos, diz em nota Daniele Borlatto, vice-presidente de soluções industriais da Ahlstrom-Munksjö.
Com a aquisição da fábrica da MD Papéis, que aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o grupo passa a operar três unidades fabris no país, todas na mesma região de São Paulo, com 700 funcionários e vendas anuais da ordem de € 200 milhões.
A expectativa é concluir a compra até outubro. Juntas, as fábricas têm capacidade de produção de 180 mil toneladas por ano.
A Ahlstrom-Munksjö, que adotou esse nome a partir da fusão da Ahlstrom e da Munksjö no ano passado, tem história antiga no país. Em 1995, a Ahlstrom chegou ao mercado brasileiro com a aquisição de uma fábrica em Louveira, hoje a única a produzir filtros de papel para a indústria automotiva no país.
Em 2007, a Ahlstrom fechou a compra da unidade de papel da antiga Votorantim Celulose e Papel (VCP) em Jacareí. A produção de celulose continuou com a VCP, que dois anos depois se uniu com a Aracruz e deu origem à Fibria.
Fonte – BVMI – Stella Fontes/Valor
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