Inauguração OFICIAL acontece em NOVEMBRO – MULTINACIONAL registrou receita global total de US$ 115 BILHÕES em 2020, no BRASIL foram R$ 68,6 BILHÕES no período – Clientes InduXdata PROSPECTARAM em 2018 e VENDEM até HOJE neste GRANDE PROJETO INDUSTRIAL, eles INICIARAM seu trabalho COMERCIAL quando o INVESTIMENTO se encontrava AINDA em sua FASE de ESTUDOS
A equipe do BVMI confirmou que a americana Cargill, maior empresa de agronegócios do mundo, iniciou agora em Setembro suas operações da nova fábrica de pectina que construiu em Bebedouro, no interior de São Paulo.
O leitor do BVMI ficou sabendo deste projeto em Maio de 2019 – Cargill confirma mais uma nova fábrica no Brasil – Já os clientes InduXdata tiveram a validação total deste grande projeto industrial greenfield no primeiro semestre de 2018.
Com este diferencial, dados estratégicos exclusivos, realizaram a prospecção e vendas industriais muito antes de qualquer outro fornecedor industrial, aplicando inteligência comercial em um modelo exclusivo de trabalho de prospecção.
A nova unidade industrial, que recebeu investimentos diretos superiores a R$ 550 milhões, extrai a pectina, uma fibra solúvel destinada à indústria de alimentos e bebidas, da casca da laranja.
Com demanda crescente no país e no mundo, a pectina de cítricos em geral movimenta cerca de US$ 1 bilhão no mundo anualmente.
A participação da Cargill é hoje de cerca de 15%, mas deverá chegar a 22% ou 23% com a nova planta industrial, segundo Laerte Moraes, diretor-geral de Amidos e Adoçantes da multinacional na América do Sul.
A companhia vinha atuando nesses com três fábricas na Europa. Mas apenas uma com extração da pectina da casca úmida da fruta, que é mais competitiva que a extração a partir da casca seca – que exige mais gastos com transporte e maior consumo de energia e emissão de gases.
“Em Bebedouro, estamos a uma distância de apenas 3 quilômetros da fábrica da [francesa] Louis Dreyfus Company que nos fornecerá as cascas. Uma vez extraída a pectina, devolvemos as cascas, que servem para a produção de rações, por exemplo”, explica Moraes.
A pectina é muito usada como estabilizadora na produção de leite fermentado – ajuda a manter a uniformidade do produto – ou como texturizante em bebidas lácteas, além de compor gelatinas, balas e doces, entre outros.
Como tem alto valor agregado, é um daqueles produtos que caem como uma luva no portfólio de uma empresa como a Cargill, que tem grande parte de seus resultados atrelados à comercialização e processamento de grãos como soja e milho – no exercício 2020, a múlti registrou receita global total de US$ 115 bilhões; no Brasil, a receita líquida foi de R$ 68,6 bilhões no ano passado.
“A história da Cargill é marcada por evolução, pela ampliação da capacidade de agregar valor. Nesse sentido, compramos recentemente duas fábricas de chocolate na Ásia e duas empresas da confeitaria na Europa. Estamos investindo em produtos plant based e vimos oportunidade para crescer nos mercados de ração para salmão e premix, por exemplo. Isso sem tirar o foco também de melhorias contínuas nas operações com commodities”, afirma Moraes.
Uma das próximas novidades, adianta, será o lançamento de um adoçante de baixo valor calórico, em parceria com a holandesa DSM.
A nova fábrica de pectina em Bebedouro marca a volta da Cargill para o município paulista. Na “Califórnia brasileira”, a múlti produziu laranja e suco de laranja por 30 anos, antes de vender as operações em 2004.
Não por outro motivo, a LDC mantém uma unidade na cidade, assim como a Citrosuco, maior exportadora global de suco de laranja.
O produto que sairá da fábrica será destinado aos mercados interno e, principalmente, externo. Com suas plantas localizadas na Europa, a Cargill já tem grande participação no comércio global, mas, a partir do Brasil, pretende expandir suas vendas em outros países da América Latina, nos Estados Unidos e na China.
No país asiático, destaca Moraes, é particularmente crescente a demanda da população por bebidas lácteas e balas, entre outros produtos que têm pectina em sua composição.
Moraes reitera, por fim, que o investimento comprova o compromisso da Cargill com o Brasil, mesmo em um momento de turbulências políticas e econômicas. A unidade começa a rodar em setembro, mas a inauguração oficial deverá acontecer em novembro.
Fonte – Equipe BVMI – InduXdata – Assessoria – Fernando Lopes
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