Novos projetos vão gerar cerca de mil novos postos de trabalho
Mais de meio bilhão de reais serão investidos pela ArcelorMittal Tubarão em melhorias do seu controle ambiental a partir deste ano.
Os recursos somam 574 milhões de reais e serão destinados à instalação de uma quarta bateria na Coqueria no valor de 523 milhões de reais e de um novo sistema de despoeiramento do basculamento da escória do KR, no valor de 51 milhões de reais.
Além de estarem alinhados ao compromisso da empresa com a melhoria contínua dos seus controles, os novos projetos atendem às demandas do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), por meio do diagnóstico da Cetesb, e reforçam também a coparticipação da ArcelorMittal Tubarão no crescimento econômico do Estado.
Isso porque as duas obras, juntas, deverão gerar cerca de mil novos postos de trabalho: a construção da bateria demandará 700 profissionais e a instalação do sistema de despoeiramento mais 300.
Somadas a essas iniciativas, a empresa está concluindo investimentos de enclausuramento de suas torres de transferências de matéria-prima, no valor de 3,2 milhões de reais, além de um novo filtro de mangas na Coqueria Heat Recovery, no valor de 2,4 milhões de reais, como parte do compromisso assumido no Termo de Compromisso Ambiental Preliminar (TCAP).
A ArcelorMittal Tubarão acumula, desde o início de sua operação, investimentos da ordem de US$ 808 milhões na área ambiental. Em 2016, foram investidos 61,8 milhões de reais; em 2017 mais 78,2 milhões de reais e, para 2018, a previsão é de 23,8 milhões de reais.
A nova Bateria 04 da Coqueria contará com 49 fornos de coque que substituirão os fornos da Bateria 01, que estão em final de vida útil.
A obra também prevê, na sequência, reparos dos fornos das baterias 02 e 03 para prolongamento de sua vida útil, garantindo a sua capacidade de produção licenciada de produção de coque de 1,73Mtano.
Também manterá a sustentabilidade energética da empresa com o fornecimento do gás de Coqueria para produção de energia e aquecimento de equipamentos, gerando melhorias nas condições ambientais da Coqueria Convencional.
O início das obras depende de obtenção da licença ambiental de instalação. Caso a liberação ocorra neste ano, os trabalhos deverão ser iniciados já no último trimestre de 2018.
Já o segundo projeto, a instalação de um novo sistema de despoeiramento (filtro de mangas), fará o controle das emissões nos processos de basculamento de escória do KR (quatro baias) e de ferro-gusa de emergência (oito baias).
Essa instalação está em consonância com o projeto de melhoria de controle ambiental do pátio de beneficiamento de coprodutos da empresa.
De acordo com o Gerente Geral de Sustentabilidade e Relações Institucionais da ArcelorMittal Tubarão, João Bosco Reis da Silva, esses projetos estão alinhados às demandas das partes interessadas locais, incluindo as comunidades do entorno da empresa.
“A nova bateria buscará contemplar aos requisitos do documento BAT (Best Available Techniques), da União Europeia, que contempla requisitos das melhores tecnologias disponíveis. O projeto reduzirá emissão de material particulado em até 50% na chaminé 02 da Coqueria, diminuindo emissões fugitivas e visíveis naquela área e atendendo a alguns dos itens previstos no recente relatório apresentado pela Cetesb com metas para reduzir emissões na Grande Vitória”, explica.
Também conforme compromisso assumido com o Iema, a empresa executou um plano de investimentos ambientais no valor de 400 milhões de reais.
Desde então, já reduziu em 20% as emissões totais de material particulado e, até o final deste ano, a previsão é de uma redução adicional de 15% nestas emissões.
Esses dados estão sendo confirmados em inventário de fontes da empresa que está sendo auditado por empresa independente, com acreditação internacional, de forma a garantir a transparência e materialidade das informações.
Todas as medidas adotadas pela empresa são monitoradas diariamente por inspeções em campo, sistemas informatizados e monitores contínuos instalados em suas chaminés.
As informações são reportadas aos órgãos ambientais por intermédio das condicionantes estabelecidas na Licença de Operação da Usina.
Fonte – BVMI – Licio Melo – ArcelorMittal/Imprensa
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@LicioMelo