BC confirma entrada de US$ 1,74 bilhão no Brasil semana passada

BC confirma entrada de US$ 1,74 bilhão no Brasil semana passada
No acumulado de setembro, entrada de recursos somou US$ 2,39 bilhões

A entrada de dólares no país superou a retirada de divisas em US$ 1,74 bilhão na semana passada, informou nesta quarta-feira (21) o Banco Central. O resultado eleva o volume de recursos que entrou no país, na parcial deste mês até a última sexta-feira (16), para US$ 2,39 bilhões.

Entretanto, no acumulado deste ano também até a última sexta-feira foi registrada mais saída do que entrada de recursos no país. Neste período, US$ 7,82 bilhões saíram da economia brasileira. No mesmo período do ano passado, o país registrou movimento oposto: a entrada de dólares superou as retiradas em US$ 10,89 bilhões.

Fusões e aquisições de empresas e empréstimos entre matrizes e filiais, totalizaram US$ 64,6 bilhões no Brasil em 2015.
Fusões e aquisições de empresas e empréstimos entre matrizes e filiais, totalizaram US$ 64,6 bilhões no Brasil em 2015.

Não podemos nos esquecer que apesar dos fluxos mundiais de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) terem crescido 38% em 2015, atingindo US$ 1,76 trilhão – o maior nível desde a crise financeira de 2008 -, no Brasil tivemos uma queda de 12%, segundo estudo da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês) publicado em Junho deste ano.

Os recursos estrangeiros, investidos em atividades produtivas, criações, fusões e aquisições de empresas e empréstimos entre matrizes e filiais, totalizaram US$ 64,6 bilhões no Brasil em 2015, de acordo com o relatório “Investimento Mundial 2016” da organização.

No ano anterior, o volume havia sido de US$ 73 bilhões. Com a diminuição, o Brasil caiu quatro posições no ranking dos países que mais atraem investimentos estrangeiros diretos no mundo, mas ainda se mantém em posição de destaque, no oitavo lugar.

A queda no Brasil não foi uma das mais acentuadas entre os 20 países que atraíram maior volume. Na Austrália, a redução foi de 45% – o país passou de 9° a 17° entre os que mais recebem aplicações vindas do exterior voltadas à produção.

Fonte – BVMI – Camila Cocielo – BC