BIOLAB conclui PRIMEIRA FASE de seu INVESTIMENTO de R$ 450 MILHÕES em NOVA UNIDADE INDUSTRIAL

BIOLAB conclui PRIMEIRA FASE de seu INVESTIMENTO de R$ 450 MILHÕES em NOVA UNIDADE INDUSTRIAL

Novo PROJETO tem como FOCO a CAPACIDADE PRODUTIVA de 200 MILHÕES de unidades de MEDICAMENTOS ano

O BVMI está acompanhando de perto o cronograma de investimentos da farmacêutica nacional Biolab na construção de sua nova fábrica, que está gerando centenas de oportunidades de vendas industriais a toda a sua base de clientes ativos desde o ano de 2017.

Nesta semana foi concluída a primeira fase da nova unidade industrial que está sendo erguida no município de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, com projeto para a capacidade produtiva de 200 milhões de unidades de medicamentos por ano.

Clientes do Projeto OObi estão vendendo e muito neste novo projeto que teve seus estudos iniciais no primeiro semestre de 2017 e está gerando aproximadamente dezenas de novos empregos diretos e indiretos no decorrer de seu cronograma de atividades.

Desde o início do novo projeto os investimentos estão divididos da seguinte forma, 40% estão sendo realizados com recursos próprios do grupo industrial sendo que o restante estão sendo captados no mercado de diversas formas.

O sócio e presidente do grupo Cleiton Castro Marques, confirmou anteriormente ao BVMI que a Biolab já estava planejando esse movimento de expansão há algum tempo e que a crise econômica e política pela qual o País passava há época não afetou os planos da companhia.

A previsão inicial era de que as operações do novo complexo industrial tivessem início a partir deste ano, ainda de forma parcial.

No entanto a pandemia alterou um pouco esta agenda, que de qualquer forma se encontra dentro da pequena margem apresentada a projetos com investimento desta monta.

Atualmente o grupo industrial possui três unidades produtivas, todas no Estado de São Paulo, para este novo projeto, obteve incentivos fiscais do governo mineiro para sua nova unidade no Estado.

Na época o executivo já alertava que o Estado de São Paulo estava perdendo investimentos do setor para outros Estados.

“O governo do Estado de São Paulo tem de olhar com atenção os incentivos que estão sendo concedidos pelos Estados vizinhos. São Paulo tem perdido investimento por conta da guerra fiscal.”

O BVMI confirma também que a indústria farmacêutica vem demonstrando um forte crescimento nos últimos dois anos no mercado brasileiro.

De acordo com consultores da equipe do Projeto OObi (Big Data de investimentos industriais) as validações de investimento industrial deste setor aumentaram cerca de 28% no segundo semestre de 2020 e nem a instabilidade econômica do mercado por conta da pandemia global tem tirado este apetite de investimentos diretos, com atualmente mais de 230 projetos em andamento ativos e validados neste mercado.

São ampliações fabris e estruturais, adequações a novas linhas produtivas ao conceito da indústria 4.0 e segundo clientes que utilizam o Projeto OObi, as vendas diretas ao mercado farmacêutico já somaram mais de 18% de suas vendas totais no decorrer de 2020.

Estudos do setor confirmam que nos próximos quatro anos a tendência é de que o Brasil assuma a quinta posição do ranking mundial da indústria farmacêutica, liderado, atualmente, pelos Estados Unidos.

O País deve subir duas posições até 2023. Um dos fatores é que as dimensões continentais favorecem o destaque do Brasil, justamente por haver um mercado expressivo.

De outro, as dificuldades de acesso existentes o impedem de ocupar uma posição ainda mais elevada no ranking mundial.

O fechamento no balanço do setor do ano passado indica que o gasto global com medicamentos atingiu US$ 1,2 trilhão em 2018 (pouco mais de R$ 5 trilhões) e estima-se que ele ultrapasse US$ 1,5 trilhão em 2023 (R$ 8,2 trilhões).

Já o mercado farmacêutico brasileiro deve movimentar entre US$ 39 bilhões (R$ 215 bilhões) e US$ 43 bilhões (R$ 237 bilhões) em 2023, comercializando algo em torno de 240 milhões de doses.

Em termos de faturamento, o mercado nacional deve estar bem equilibrado, considerando os medicamentos de referência, os similares, os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) e os genéricos.

Atualmente, entre as 10 empresas com o maior faturamento no Brasil, seis são indústrias nacionais e o faturamento das cinco empresas líderes equivale a 82,5% do faturamento das demais 15 empresas. Encabeçam a lista a Aché, EMS Pharma, Eurofarma, Sanofi e Novartis.

A Biolab é líder em medicamentos de prescrição voltados para cardiologia e atuação em pediatria, ginecologia e ortopedia e a empresa também está se preparando para expandir sua atuação no segmento veterinário.

Fonte: BVMI

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