Projeto em parceria com a Finep é o 1º do tipo no País em escala comercial
Em 2012, quando a Caramuru Alimentos começou a produzir proteína concentrada de soja na fábrica de Sorriso, no Mato Grosso, a empresa deparou-se com um problema: o que fazer com o resíduo, o melaço de soja? “Era uma quantidade tão grande que poderia emperrar a fábrica”, lembra o vice-presidente, César Borges.
De lá para cá, as 230 toneladas diárias de melaço têm sido aproveitadas para alimentação do gado e geração de energia. Agora a empresa decidiu produzir etanol de soja a partir do melaço, um projeto pioneiro no País em escala industrial, diz Borges. O etanol hidratado pode ser usado como combustível para veículos e como matéria-prima na indústria química.
O pontapé inicial para a fabricação de etanol de soja e de também de lecitina de soja de segunda geração, a partir do melaço, acaba de ser dado. A Finep, empresa pública de fomento à tecnologia e inovação, liberou R$ 40 milhões para a Caramuru tocar o projeto.
É a primeira parcela de financiamento de R$ 69 milhões para implementar a fábrica, que começa a funcionar em dois anos. O investimento total será de R$115 milhões e a diferença – R$ 46 milhões – são recursos da própria companhia.
A fábrica terá capacidade de 6,8 milhões de litros de etanol por ano e 3 mil toneladas de lecitina de soja. Deve gerar 60 empregos diretos e 200 indiretos. Quando a produção de etanol e lecitina de segunda geração estiver em pleno funcionamento, deve agregar R$ 20 milhões por ano ao resultado da empresa. Em 2016, a companhia faturou R$ 4 bilhões. A previsão é atingir R$ 4,2 bilhões este ano.
Fonte – BVMI – Márcia De Chiara/OESP
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