Cia. Cacique lança pedra fundamental de sua nova fábrica que terá investimento de R$ 260 Milhões

Cia. Cacique lança pedra fundamental de sua nova fábrica que terá investimento de R$ 260 Milhões

BVMI já havia antecipado esse investimento em Dezembro de 2018 ano que a companhia faturou US$ 230 milhões

Maior exportadora de café solúvel do país, Cia. Cacique lançou na sexta-feira a pedra fundamental de uma nova fábrica com potencial para ampliar sua receita em 30%. A unidade, a segunda do grupo, será erguida em Linhares (ES) e custará cerca de US$ 60 milhões.

Quando a nova planta industrial entrar em funcionamento, o que está previsto para ocorrer no início de 2021, ampliará em 12 mil toneladas a capacidade de produção de café solúvel tradicional da empresa – a capacidade total é de 32 mil toneladas ao ano -, o que deverá se traduzir no faturamento. Em 2018, a receita da Cacique atingiu US$ 230 milhões.

A expansão da Cacique em Linhares será feita em etapas. Assim que a unidade começar a funcionar, a empresa iniciará a segunda fase de investimentos, que também foi orçada em US$ 60 milhões. Nessa etapa, o foco é a produção de café solúvel liofilizado.

Atualmente, a Cacique é capaz de produzir 8,5 mil toneladas dessa categoria por ano. Os investimentos previstos para 2021 elevarão a capacidade em 6 mil toneladas.

Uma terceira fase da expansão da fábrica capixaba está prevista para 2023. A ideia é aumentar a capacidade de café solúvel tradicional em mais 12 mil toneladas.

“Com isso, estamos mirando o mercado asiático, com o ‘spray dried’ [tradicional], e o Leste Europeu, com o liofilizado”, afirmou Pedro Guimarães, diretor comercial da companhia.

Com localização privilegiada – o Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do país, principal matéria-prima do solúvel -, a fábrica comprará o produto em um raio de 200 quilômetros. “Temos uma oferta de 5 milhões de sacas de conilon”, disse Guimarães.

Na primeira etapa da unidade, a Cacique demandará 500 mil sacas de café verde por ano. Com a nova fábrica – a outra planta fica em Londrina (PR) -, o custo de logística será 20% do que é atualmente, estimou o executivo.

A decisão da Cacique de acelerar os investimentos reflete um ano de 2019 acima da expectativa, frisou o diretor comercial da companhia, destacando a demanda mais aquecida no Sudeste Asiático – Índia, Malásia, Mianmar – e no Leste Europeu.

Pelas projeções de Guimarães, as exportações da Cacique deverão aumentar 8,6% neste ano, somando 31,5 mil toneladas. Em 2018, foram 29 mil toneladas.

Neste ano, as vendas totais da Cacique incluindo o mercado interno devem crescer 8%, de 30 mil toneladas para 32,4 mil toneladas.

O faturamento, no entanto, deve cair entre 1% e 2% e fechar o ano em US$ 225,4 milhões, refletindo a queda das cotações do café no mercado internacional, que foi compensada apenas parcialmente pela valorização do dólar perante o real.

Em relação ao mercado de café solúvel como um todo, Guimarães – que também é presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Café Solúvel (Abics) – estima um crescimento de 3,5% na demanda no mercado doméstico em 2019, para 900 mil sacas.

Para as exportações brasileiras, ele projetou um aumento de quase 10%, totalizando 4 milhões de sacas, quase o dobro da estimativa inicial. O volume total de café solúvel exportado pelo Brasil em 2018 foi de 3,6 milhões de sacas, com receita de US$ 595,7 milhões.

“Este foi o primeiro ano de uma mudança significativa e o começo de uma nova era do solúvel. Nossa expectativa é de um aumento de demanda no mercado interno e de que, com a entrada em vigor do acordo com a União Europeia, o bloco passe a ser nosso principal mercado, superando os EUA”, projetou o diretor comercial da Cacique.

Ainda não há, porém, a data prevista para a entrada em vigor do acordo com entre Mercosul e UE. Quando isso acontecer, o bloco europeu reduzirá a tarifa de importação do café solúvel de 9% para zero, progressivamente, em quatro anos.

De acordo com o especialista em Vendas Industriais Licio Melo que coordena o Projeto OObi (Big Data de Investimentos Industriais) a companhia mudou toda sua estratégia após vender seu portfolio de marcas locais de café, como Pelé, Graníssimo e Tropical, à gigante Jacobs Douwe Egberts (JDE), que é dona das marcas Pilão, Café do Ponto, Caboclo e Seleto.

Ele confirma que a companhia saiu do varejo brasileiro, mas se tornou fornecedora da JDE e de outras indústrias de café do país.

Segundo o especialista os clientes CityCorp que fazem uso do Projeto OObi estão vendendo neste projeto desde 2018, e irão vender muito mais agora que o novo complexo industrial será construído e uma vez que a contratação de novos fornecedores não cessam.

Essa oportunidade ficou evidenciada no BVMI logo em seguida em Dezembro de 2018 – CIA CACIQUE CONFIRMA INVESTIMENTO DE US$ 60 MILHÕES EM NOVA FABRICA.

Durante o lançamento da pedra fundamental da nova fábrica, o humor dos executivos da Cacique contrastava com o dos fornecedores presentes.

“O produtor de café conilon está trabalhando no prejuízo”, disse o cafeicultor Adhemar Tadeu Nicchio, que produz o grão em Itabela, no sul da Bahia.

“A verdade é que está todo mundo perdido, já que o mercado vai ser bastante sofrido no ano que vem, mas não temos alternativa. Como a maior parte das propriedades é pequena, o café é a cultura que oferece a melhor possibilidade de renda”, disse.

Diferentemente dos produtores de café arábica, que conseguem apostar em variedades de maior qualidade para obter prêmios, o conilon é destinado à produção de solúvel e de blends com o arábica. Para essas finalidades, não há prêmio.

“Há quem fale sobre isso, mas é um lindo sonho delirante. A indústria não paga a mais por um produto de maior qualidade. Apostar nesse segmento não vale a pena por enquanto”, lamentou e finalizou o cafeicultor da Bahia.

FonteBVMI – Marcela Caetano

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