A expectativa é de que sejam criados novos 500 postos de trabalho
Após a conclusão de uma expansão na linha de suplementos vitamínicos da sua fábrica em Pouso Alegre (Sul de Minas) no segundo semestre de 2016, o grupo Cimed já está investindo R$ 100 milhões na construção de uma nova planta de medicamentos sólidos. A plataforma, que está em construção no mesmo terreno da unidade existente e tem previsão de entrar em operação no fim de 2018, vai sustentar o plano de crescimento de 25% ao ano nos próximos exercícios.
Minas Gerais é o segundo maior mercado para o grupo Cimed, com participação de 16% e atrás apenas de São Paulo. A planta de Pouso Alegre já está em operação e emprega atualmente 2 mil pessoas. Durante as obras da nova plataforma, 200 empregos diretos devem ser gerados e, em operação, serão contratados mais 500 trabalhadores.
“Independente da crise do País, a Cimed não tirou o pé do acelerador dos investimentos. Reduzimos as margens em algumas áreas, otimizamos a produção para não sacrificar as margens globais da empresa, mas a nossa estrutura atual não conseguiria manter esse ritmo de crescimento nos próximos anos. Foi aí que chegou a hora de aumentar essa estrutura, direcionando esforços para a fabricação de medicamentos”, explicou o presidente do grupo, João Adibe.
Ainda de acordo com ele, o grupo deve fechar este ano com faturamento de R$ 1 bilhão, um crescimento de 25% na receita sobre 2015 e o plano é manter essa taxa de evolução nos próximos anos, o que só será viabilizado com a nova planta mineira. “Sempre tratamos Minas como um parceiro estratégico e Pouso Alegre está no meio do caminho entre Belo Horizonte e São Paulo, além de já ter oferta de mão de obra especializada na região. Isso também influenciou para ficarmos no município”, disse o empresário.
O presidente do grupo revelou ainda que metade do valor do investimento, ou seja, R$ 50 milhões, será direcionada para as obras civis da nova unidade. No entanto, para isso a empresa busca no mercado ofertas de financiamento. “Queremos dar preferência para o BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), mas ele terá que cobrir a oferta dos concorrentes”, destacou Adibe. O restante do aporte será dividido com 20% de capital próprio e 30% para a compra de maquinário importado.
Fonte – BVMI – Licio Melo – Leonardo Francia/Diário do Comércio
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