CITROSUCO investe R$ 230 Milhões para conectar fazendas

CITROSUCO investe R$ 230 Milhões para conectar fazendas

Atualmente com receita de R$ 3 bilhões empresa quer integração total com unidades produtivas

Maior exportadora de suco de laranja do mundo, a Citrosuco, com sede em Matão, no interior paulista, acaba de fechar um contrato com a TIM para conectar, com tecnologia 4G, suas 25 fazendas produtoras da fruta espalhadas pelos Estados de São Paulo e Minas Gerais. São 1,9 milhão de hectares no total.

Segundo José Celidônio, diretor de tecnologia da Citrosuco, esse investimento em conectividade faz parte de um amplo projeto deflagrado pela companhia há dois anos para otimizar toda a sua plataforma digital.

Esse projeto tende a durar pelo menos mais dois anos e, segundo estimativas baseadas nas soluções disponíveis atualmente, deverá absorver investimentos totais de R$ 230 Milhões.

Mas é apenas uma estimativa. Celidônio afirma que o uso de tecnologia 5G e veículos semi-autônomos, por exemplo, já estão no radar da Citrosuco, mas com prazos de implantação e custos ainda incertos.

“Começamos há dois anos esse projeto de transformação digital nas áreas agrícola, logística e industrial. Inclui investimentos em infraestrutura e software, com diversos parceiros diferentes, entre eles startups. É um admirável mundo novo para a agricultura”, afirma o executivo.

Com receita líquida de R$ 3 bilhões por safra e responsável por 20% das exportações mundiais de suco de laranja, a Citrosuco quer integrar de forma digital, com o projeto, as fazendas de laranja, suas quatro unidades de produção da bebida e seus cinco terminais marítimos, além de caminhões e cinco navios dedicados à exportação de suco.

As fazendas estão localizadas em Matão, Catanduva e Araras, no interior paulista, e em Lake Wales, nos EUA; os terminais marítimos estão em Santos (SP), Wilmington (EUA), Gent (Bélgica), Toyohashi (Japão) e Newcastle (Austrália).

A companhia também conta com escritórios em todos esses países e tem 5,5 mil funcionários fixos no total, número que chega a 12 mil com os trabalhadores empregados durante a colheita.

Essa ampla integração digital das operações, portanto, não seria possível sem a conectividade nas fazendas, onde questões como produtividade e incidência de doenças como o greening, mortal para os pomares, exigem monitoramento permanente que ganhará agilidade – afinal, são 28 milhões de árvores no total.

Em tempos de consumo global de suco de laranja em queda e ameaças como o coronavírus, o projeto é encarado como uma importante frente de ganho de produtividade e redução de custos.

Segundo Celidônio, as torres previstas no contrato com a TIM deverão ser instaladas nas fazendas até o fim do ano.

A conexão total vai demorar um pouco mais, porque também depende da implantação de outros equipamentos e soluções, como sensores nos pomares e no maquinário da empresa.

Para a TIM Brasil, uma das maiores operadoras de telefonia do país, o acordo com a Citrosuco representa um salto do projeto “4G TIM no Campo”, lançado em 2018.

Com clientes como as sucroalcooleiras Adecoagro e Jales Machado e as empresas de grãos Amaggi e SLC, o projeto encerrou 2019 com 5,1 milhões de hectares conectados, área que agora chegará a 7 milhões de hectares.

Com esses acordos, a TIM é líder em processo de digitalização no campo com tecnologia 4G na frequência de 700 MHz, que melhora a capacidade de rede e amplia seu alcance, segundo Alberto Griselli, principal executivo das áreas de vendas, marketing e atendimento da TIM no país (“chief revenue officer”).

Ele confirma que os trabalhos para a cobertura nas fazendas da Citrosuco deverão ser concluídos ainda neste ano, e vê enorme potencial para o projeto da TIM no agronegócio.

“Não faltam oportunidades nessa área no Brasil, e há muito espaço para a ampliação da conectividade, que ainda é um gargalo importante no campo”, finalizou Griselli.

A Citrosuco é o maior produtor global de suco de laranja concentrado, com cerca de 45% do mercado de produtos no Brasil e 25% no mundo. Além do suco, as vendas incluem subprodutos industrializados de laranja, como óleos essenciais e ração animal.

FonteBVMI – Fernando Lopes

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