Valor será aplicado para instalação de uma termelétrica a gás natural
O leilão de geração de energia de Roraima realizado na semana passada foi considerado um sucesso, ao contratar 263,5 megawatts (MW) de potência disponível para abastecer o estado, hoje dependente de termelétricas caras e ineficientes, o que resulta em apagões frequentes – 45 apenas neste ano, segundo o governo estadual.
O governo estima que os projetos envolverão investimentos de R$ 1,6 bilhão na região, mas o montante é maior, uma vez que esse valor inclui apenas os empreendimentos de geração em si.
Apenas a Eneva, que vai instalar uma termelétrica a gás natural nas proximidades de Boa Vista, prevê investir R$ 1,8 bilhão.
O leilão contratou 225,4 megawatts (MW) em potência do subproduto gás e renováveis e outros 38,1 MW em uma termelétrica a óleo diesel. O maior projeto é a termelétrica Jaguatirica II, da Eneva, que será abastecida com o gás de Azulão, extraído no Amazonas.
A usina terá 126,3 MW de potência e foi contratada ao preço de referência de R$ 798,17 por megawatt-hora (MWh), deságio de 26% ante o preço teto, de R$ 1.078 o MWh.
Segundo Marcelo Habibe, diretor financeiro da Eneva, a companhia deve financiar parte do total estimado com debêntures de infraestrutura, que serão finalizadas em meados do segundo semestre.
A companhia também espera que saia ainda neste ano um financiamento de R$ 500 milhões com o Banco da Amazônia, que tem cobrado taxa de IPCA mais 1,95%.
A companhia terá direito a uma receita fixa anual de R$ 429 milhões durante os 15 anos da concessão. “O ‘payback’ é curto, o que garante um retorno atrativo.
Era um projeto emergencial, o que aumenta o risco e exige um retorno maior”, disse Habibe. A Eneva foi assessorada pelo Citi na operação.
Outro destaque do certame foi a contratação de dois empreendimentos híbridos da Brasil Biofuels (BBF) utilizando óleo e palma como biocombustível. Um deles, de 51,4 MW, vai associar o biocombustível à energia solar fotovoltaica.
O outro, de 13,3 MW, vai associar óleo de palma a biomassa e vai permitir que a BBF reaproveite equipamentos que tinha comprado para um projeto semelhante contratado em 2010, em um leilão que acabou nunca saindo do papel.
“Temos a expectativa de entrar em operação até abril de 2020“, disse Milton Steagall, presidente da BBF.
Também são movidas a biomassa, dessa vez usando como combustível o cavaco de maneira, as quatro usinas de 8,1 MW contratadas pela Uniagro. Eduardo Fleury, sócio do escritório FCR Law, que representa a Uniagro, explicou que se trata de uma empresa criada para participar do certame a fim de explorar plantações de acácia na região.
Os sócios são fundos de investimento estrangeiros reunidos na Arena Wealth Management. Um sócio financeiro deve entrar na empresa no próximo mês e deve compor a direção da Uniagro.
“Pelo lado da segurança do sistema, o leilão foi bom”, disse Thais Prandini, diretora da Thymos Energia. Em termos de custo, o certame também foi positivo. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, os projetos foram contratados com preço médio de R$ 833 o MWh, redução de 35% em relação ao preço médio do parque atual, de R$ 1.287 o MWh.
A maior parte dessa energia é custeada por todos os investidores por meio do encargo setorial Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, que foi relator do processo do leilão, disse que deve haver economia dos encargos, mas não se sabe ainda qual será a economia efetiva, uma vez que isso dependerá da carga de Roraima.
“A redução só será verificada a partir do início da operação“, afirmou.
O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destaca a importância estratégica do resultado do leilão. Para ele, “vai elevar Roraima a um novo patamar de segurança energética”, o que será no futuro complementado com a entrada do linhão que ligará Manaus a Boa Vista.
Fonte – BVMI – Camila Maia
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