Confirmação acontece após companhia já ter investido R$ 450 milhões
Mal saiu do forno o investimento da FS Bioenergia em uma usina que produz etanol exclusivamente a partir de milho em Mato Grosso e a empresa prepara-se para um novo aporte. Com a planta de Lucas de Rio Verde operando desde o fim de junho, a FS – joint venture entre a gestora americana Summit Agricultural Group e a companhia mato-grossense de grãos Fiagril – deve iniciar a duplicação da unidade já no primeiro trimestre de 2018. E ainda planeja, em até cinco anos, ter ao menos mais uma usina de etanol de milho no Estado.
Para fazer a duplicação, a empresa prevê um aporte de R$ 250 milhões, a ser desembolsado ao longo de 18 meses. Para a construção da fábrica atual, a primeira no país a usar apenas milho para produzir etanol e que será inaugurada hoje, foram investidos R$ 450 milhões.
A expectativa da FS é alcançar uma receita de R$ 1 bilhão por ano quando a duplicação terminar. Com a estrutura atual, a empresa espera faturar entre R$ 520 milhões e R$ 550 milhões por ano.
Mais de 70% da receita da usina deverá ter origem na venda de etanol, segundo Rafael Abud, vice-presidente e diretor financeiro da FS. A outra parte será proveniente de “coprodutos”: óleo de milho para biodiesel, três tipos de DDG (Distillers Dried Grains), que são farelos de milho extraídos da produção de etanol, e energia elétrica a partir de biomassa (principalmente à base de eucalipto).
A usina é vizinha de um frigorífico e de uma fábrica de rações da BRF, e de uma planta de biodiesel da Fiagril, que poderão ser alguns dos clientes de seus coprodutos, de acordo com o executivo.
O novo aporte não significa afobamento, diz Henrique Ubrig, presidente da FS.
“É prudente concluir essa primeira fase, entender o que estava no projeto e o que está acontecendo na prática”, afirma.
A construção da nova estrutura começará assim que a planta atual alcançar sua plena capacidade e o financiamento for resolvido.
Do investimento de R$ 450 milhões recém-concluído, 40% foi levantado com um investidor americano do agronegócio – cujo nome a FS não revela – e será pago em cinco anos. Os demais recursos foram aportados pelos sócios da joint venture, quase na mesma proporção da fatia de cada um no negócio: 75% da Summit e 25% da Fiagril.
Ainda em agosto a FS espera ocupar 100% da capacidade atual da usina. Isso significa moer 50 mil toneladas de milho mensais. Neste momento, essa taxa está em 75%. Ubrig acredita que, em setembro, a usina já gerará caixa – o que, se mantido nos meses seguintes, será em parte utilizado para bancar a duplicação.
Fonte – BVMI – Licio Melo – Camila Souza Ramos/Valor
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