VCI confirma também empreendimentos em São Paulo, Recife e Natal
O plano da Venture Capital Investimentos (VCI) tinha tudo para passar por chuvas e trovoadas. Ao decidir licenciar a marca Hard Rock Hotel para o Brasil, seus sócios trombaram com uma das mais graves crises econômicas da história. O planejamento começou há cinco anos, quando a economia já dava sinais de debilidade.
Mas os investidores decidiram seguir em frente. Foi uma decisão inteligente. Não só atingiram a previsão como conseguiram antecipar o desenvolvimento da rede hoteleira no país.
No primeiro trimestre, Samuel Sicchierolli, sócio da VCI, confirmou o lançamento de mais uma unidade, em Foz do Iguaçu. É o quarto hotel desde que a operação chegou ao Brasil. Além das obras no Ceará e duas no Paraná, estão confirmados empreendimentos em São Paulo, Recife e Natal.
“Nosso objetivo é mudar a forma de investimento no setor imobiliário”, diz o executivo.
Agora, o investidor está em busca de mais três terrenos para seguir com a expansão da marca. Os locais não são revelados até que a compra seja efetivada.
O empurrão para o desenvolvimento da bandeira Hard Rock no Brasil veio de um acordo, assinado em janeiro, com o fundo KCM (Kradens Capital Management), de Cingapura. Os investidores vão investir, ao todo, R$ 330 milhões nos hotéis, em três parcelas.
O primeiro investimento já foi feito, e o segundo será feito neste mês, enquanto a última cota está prevista para novembro. Os investidores têm a expectativa de receber como remuneração algo equivalente à inflação anual brasileira, o que é mais do que o retorno em Cingapura, explica Sicchierolli.
Com o dinheiro do fundo asiático, a VCI antecipou de 15 para 6 anos seu plano de negócios.
A operação foi estruturada de forma que o fundo receba como garantia cerca de 30% do estoque de unidades dos hotéis, como se fosse uma compra antecipada. Com a venda e a operação, a VCI compra a participação da KCM.
Para convencer o fundo KCM, foi preciso apresentar alguns resultados do início da operação.
“Imaginava R$ 50 milhões de vendas no primeiro ano e chegamos a R$ 127 milhões em cinco meses de operação. Agora, já são R$ 150 milhões em vendas, nos dois projetos que estão sendo comercializados. Isso fez nosso ‘valuation’ aumentar muito e provou que existe demanda no Brasil para esse modelo de hotelaria”, diz o sócio do VCI.
Esse desempenho, segundo Sicchierolli, ajudou a convencer o fundo de Cingapura a investir na expansão brasileira. Apesar dos números, foi preciso negociar ao longo de um ano até bater o martelo.
Boa parte do resultado veio do fato de a Hard Rock ser uma marca internacional, além do tipo de negócio oferecido aos compradores.
“A partir do momento em que fizemos o primeiro lançamento, precisávamos criar diferenciais para nos livrar da crise do país”, reforça o executivo.
O modelo citado por ele é o de ‘propriedade compartilhada’. Funciona assim: a venda de cada apartamento do hotel é fracionada em 26 partes, e o proprietário de cada fração tem direito a usar a unidade por duas semanas, ao longo de 12 meses. O valor médio é de R$ 80 mil, pagos em 60 meses.
Se o dono quiser, pode fazer um intercâmbio do seu apartamento com outro da rede Hard Rock, que, além de operar todos os hotéis – cerca de 4 mil –, faz a intermediação entre as reservas.
“O mercado de venda fracionada é muito consolidado na Ásia e no Caribe. No Brasil, ele começou a ser difundido depois. Por outro lado, o conceito do compartilhamento está cada vez mais popularizado em outras áreas, como vemos com os carros. Quando planejamos a operação, vimos que o Brasil teria de passar por essa transição com um modelo mais sustentável de negócio: do contrário, não daria dinheiro”, explica o sócio da Venture Capital Investimentos.
Além de muitas negociações com o KCM, os sócios da Venture Capital Investimentos tiveram de gastar saliva nas conversas com os executivos da Hard Rock.
As especificações das unidades hoteleiras são muito rígidas, e quando se tenta trocar um fornecedor internacional, é preciso estar preparado para qualquer tipo de estresse.
Foi o que ocorreu quando Sicchierolli levou na bagagem copos brasileiros, com a ideia de fazer uma compra no mercado nacional. Para abrir o restaurante do Hard Rock Café em Fortaleza, seria preciso comprar mil copos, e os brasileiros custavam seis vezes menos do que os indicados pela casa-matriz.
No encontro, um dos executivos soltou o copo nacional na pia, que estourou, enquanto o americano saiu ileso dos testes, inclusive com brindes mais esfuziantes.
“Imagina quebrar dentro da cozinha. O americano é muito pragmático, e isso funciona para tudo. Nossas portas corta-fogo custariam R$ 400 no mercado local, mas vamos pagar muito mais por um produto que garante maior segurança aos hóspedes”, exemplifica Sicchierolli.
Ao todo, 60% dos itens usados nos hotéis da Hard Rock no Brasil são importados.
As exigências dos gestores da marca iniciam assim que começa a pesquisa para encontrar um terreno – que só pode ganhar a bandeira do Hard Rock depois de aprovado pelos americanos.
A matriz precisa aprovar o projeto depois que são obtidas as licenças no Brasil. Só então é feito o registro da incorporação, já com o fracionamento das unidades e as regras de condomínio definidas.
A primeira unidade com a bandeira Hard Rock que deverá abrir as portas é a de Fortaleza, com inauguração prevista para dezembro de 2020. A da Ilha do Sol, no Paraná, está com 90% da parte civil pronta, e o plano é começar a operar o hotel no início de 2021.
Em São Paulo, as obras estão sendo mais rápidas, porque é o único projeto de retrofit (com a conversão de um prédio de escritórios, na Avenida Paulista) e tudo deve estar pronto até o fim de 2020.
O projeto de Caldas Novas (GO) ainda não teve as obras iniciadas, e os de Natal, Recife e Foz do Iguaçu têm projeção de conclusão entre 2025 e 2026.
Excluindo o valor gasto para a compra dos terrenos, que Sicchierolli não revela, foram investidos até agora R$ 170 milhões em Fortaleza, R$ 150 milhões na Ilha do Sol, R$ 55 milhões em São Paulo e mais R$ 650 milhões nas outras quatro unidades. Com a marca Hard Rock Hotel, a VCI projeta ter por volta de 2.400 quartos em operação até 2025.
Fonte – BVMI – Paula Pacheco
Dica do BVMI – Trabalhe na Hard Rock International, acesse “CAREERS“, desejamos a todos boa sorte nos negócios e em seu processo de recolocação!
Dica de negócios – Clientes CityCorp já faturaram em 2019 mais de US$ 1,5 Bilhões. Eles já sabiam destes investimentos com antecedência, tinham em mãos quem eram as pessoas responsáveis pelos projetos, tem a mentoria personalizada de um manager com mais de 30 anos de expertise no mercado industrial, agilizando o contato assertivo (com os decisores) e já estão realizando rentáveis negócios na cadeia de novos fornecedores formada para atender as necessidades deste novo Projeto de Hotelaria de Luxo. Este e mais de 18 mil investimentos industriais privados estão à disposição de nossos clientes ativos, através de um Big Data único. Conheça o Projeto OObi e venda com relacionamento, inteligência e rentabilidade no mercado industrial.
Dica de OURO – Inscreva-se no único Open de 2020, venha passar a tarde com Licio Melo, o maior especialista em vendas industriais do País no dia 20.02.20 (sexta-feira) em Campinas-SP. Um presencial exclusivo já aplicado In Company em dezenas de multinacionais na América Latina. Inscreva toda sua equipe e desenvolva seu planejamento comercial estratégico para 2020 utilizando Inteligência Preditiva Comercial (IPC). Reserve sua vaga (limitadas) no Lote 01 acesse: VENDA INDUSTRIAL 4.0 + Inteligência Preditiva Industrial – 20.03.2020.
#HardRock #International #VentureCapitalInvestimentos #VCI #SamuelSicchierolli #vendasindustriais #engenhariaindustrial #manufactoring #negócios #investimentoindustrial #vendas #B2B #inovação #investimento #fábrica #indústria #industrial #novafábrica #inteligênciademercado #industrialsales #industrialengineering #bigdata #opex #sales #inteligência #marketingindustrial #industrialmarketing #manufacturing40 #manutençãoindustrial #Engineering #Procurement #Construction #Management #newconstruction #BalanceofPlant #EPCM #BOP #indústria4.0 #OObi
@LicioMelo