Objetivo é dobrar sua capacidade produtiva com investimento de R$ 1 bilhão a ser realizado em suas cinco fábricas no país
Após investir R$ 400 milhões para elevar a capacidade de produção em 40% entre os anos de 2015 e 2016 em Ponta Grossa, a Heineken agora realiza novo investimento na planta fabril para ampliar a produção na cidade.
Dessa vez, o investimento direto será na casa dos R$ 220 milhões, confirmou o Blog. O projeto de expansão foi revelado há cerca de um mês por executivos da empresa ao diretor-presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento, José Eduardo Bekin.
Na oportunidade, os representantes revelaram que a capacidade de produção na cidade seria duplicada, ampliando em 200 o número de postos de trabalho na planta.
Esse investimento em Ponta Grossa faz parte de um pacote de quase R$ 1 bilhão a serem investidos em cinco fábricas no país.
Além da de Ponta Grossa, somam-se os R$ 215 milhões na unidade de Alagoinhas (Bahia) e outros R$ 550 milhões nas plantas localizadas no Estado de São Paulo: Araraquara, Itu e Jacareí.
Esse plano de investimentos deverá ser concluído até junho de 2020, ou seja: a expansão em Ponta Grossa deverá ser concluída até o final do primeiro semestre do ano que vem.
A expansão servirá para ampliar a produção de duas cervejas em especial, do segmento premium e mainstream: a Heineken e a Amstel. A maior parte dos recursos virá da operação brasileira, e o restante da matriz holandesa.
O novo presidente da Heineken, Mauricio Giamellaro, revelou que com essas ampliações, os produtos de maior valor agregado poderão suprir a demanda crescente.
“A capacidade de produção de Heineken, Amstel e Eisenbahn vai mais do que dobrar”, informou.
Instalada às margens da BR-376, no Distrito Industrial, a planta foi inaugurada em 1997, como uma fábrica da “Kaiser”. Hoje, a unidade possui 74 mil m² de área construída.
Além dos produtos com rótulos Heineken e Amstel, a unidade também é responsável pela produção das marcas, Bavaria, Glacial, Kaiser, Sol e Eisenbahn.
Para a expansão, a empresa necessita de um parecer da Copel, que precisará fazer uma intervenção para suprir a demanda energética para a unidade.
Caso a cervejaria concretize o projeto de dobrar a capacidade produtiva da unidade, como informado, a capacidade instalada da unidade vai se aproximar de 1 bilhão de litros de cerveja por ano.
Hoje, a capacidade instalada gira em torno de 480 milhões de litros anuais, e com a ampliação iria passar a capacidade atual da Ambev, na casa dos 600 milhões de litros/anuais.
Fonte – BVMI – A Rede Info
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