SETORES projetam R$ 1 BILHÃO em faturamento no primeiro TRIMESTRE – Clientes que utilizam OObi fecharam mais de R$ 162 MILHÕES em VENDAS aumento de 18% em relação a 2020
A produção industrial mostrou crescimento disseminado entre os parques fabris do País na passagem de outubro para novembro.
Houve expansão em dez dos 15 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e confirmados pelo BVMI hoje.
De acordo com Licio Melo coordenador do Projeto OObi (Big Data de Investimentos Industriais), os projetos de ampliação industrial e otimização de linhas de produção estão em alta nos primeiros dias de 2021.
Segundo ele os investimentos diretos em energia limpa e fontes renováveis estão fazendo empresas de dezenas de segmentos investirem pesado em energia renovável, tanto como consumidoras ou como autoprodutoras.
Somente em energia limpa a equipe do Projeto OObi validou até o momento mais de R$ 18,7 Bilhões de reais em investimentos industriais.
Os clientes de automação industrial, montagens industriais e máquinas e equipamentos projetam vendas de R$ 1 Bilhão já no primeiro trimestre de 2021.
O coordenador afirma que um estudo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial revela de forma clara, se o Brasil aderir o conceito e a inovação a industrial, então, a redução de custos anual será de aproximadamente R$ 73 bilhões, valor economizado através do aumento de produtividade, redução de manutenção de equipamentos e redução de energia.
Muitas indústrias estão entendendo essa nova realidade e a corrida pelas oportunidades e novos projetos industriais está cada vez mais acirrada, com o diferencial apresentado pelo Projeto OObi esta meta de R$ 1 Bilhão em vendas será atingida sem muito esforço finaliza Licio.
Na média global, a indústria nacional avançou 1,2% em novembro ante outubro. Em São Paulo, que responde por cerca de um terço de toda a produção industrial brasileira, houve crescimento de 1,5%.
“Esse crescimento pode ser atribuído ao setor de veículos, principalmente, e também ao setor de máquinas e equipamentos”, apontou Bernardo Almeida, gerente da pesquisa do IBGE.
Em novembro, a produção paulista já estava 6,0% acima do nível de fevereiro, no pré-pandemia, mas ainda operava 17,2% abaixo do pico alcançado em março de 2011.
Em relação a novembro de 2019, a indústria de São Paulo avançou 4,7%, a terceira alta consecutiva nesse tipo de comparação.
Houve crescimento em 14 das 18 atividades industriais locais, mesmo sem qualquer influência do efeito calendário, uma vez que o mês de novembro de 2020 teve o mesmo número de dias úteis que novembro do ano anterior, ressaltou Almeida.
“A base de comparação do ano anterior não era uma base de comparação alta. Lembrando que o ritmo de produção antes da pandemia era de incertezas, como ainda é, com desemprego alto, número de contratações baixo, tomadas de decisões cautelosas. Tudo isso gerou uma certa cautela na cadeia de produção nesses setores e trouxe para esse ano de 2020 a mesma influência. A pandemia acentuou esse sentimento”, avaliou Bernardo Almeida.
O pesquisador ressalta que tanto a indústria paulista quanto a indústria nacional permanecem consideravelmente aquém dos patamares mais elevados já registrados na série histórica da pesquisa do IBGE.
“Não é retomada. A indústria ainda caminha num passo gradual, num passo cautelar, justamente pelas incertezas de toda essa conjuntura ainda a se desdobrar. Agora que a gente está saindo de um ano que realmente afetou essa produção da indústria, temos que esperar um pouco para saber se é um crescimento continuado ou se continua o ritmo cautelar que a gente observa desde o ano anterior”, concluiu Almeida.
O BVMI confirmou que a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado chegou a 3.815.300 toneladas em 2020, um crescimento de 5,5% em relação ao ano anterior.
É o maior nível expedido desde o início da série em 2005 e o maior crescimento anual desde 2010, quando teve alta de quase 10%. Os dados foram divulgados e confirmados pela Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), antiga ABPO.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) estima crescimento de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2021. O setor industrial deve ter expansão de 4,4% no mesmo ano, segundo as projeções.
A construção civil deverá ter, em 2021, o maior crescimento para o setor em oito anos.
De acordo com as projeções da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento deve avançar 4% em 2021, depois de recuar 2,8% em 2020.
Fonte: BVMI – Leandro Munhoz