MITSUBISHI vai INVESTIR R$ 800 MILHÕES em GOIÁS e Grupo CAOA R$ 1,5 BILHÕES

MITSUBISHI vai INVESTIR R$ 800 MILHÕES em GOIÁS e Grupo CAOA R$ 1,5 BILHÕES

Estado vai RECEBER R$ 3,3 BILHÕES em novos INVESTIMENTOS, TOYOTA critica POLÍTICA de INCENTIVOS e CLIENTES do PROJETO OObi fazem PROJEÇÃO de FATURAMENTO superior a R$ 480 MILHÕES na região em 2021

O BVMI confirmou que o secretário da Indústria, Comércio e Serviços de Goiás, Adonídio Neto, no decorrer do evento de confirmação do investimento de R$ 1,5 bilhão da Caoa em Anápolis, GO, revelou a existência de outros investimentos industriais no Estado, dentre os quais um de R$ 800 milhões da Mitsubishi em sua fábrica de Catalão.

O Grupo Mitsubishi inaugurou em 1998 sua fábrica da HPE Automotores, representante da marca Mitsubishi Motors no Brasil, localizada em Catalão, interior de Goiás, promovendo um grande desenvolvimento na região.

“Goiás receberá, ao todo, R$ 3,3 bilhões em novos investimentos, por parte de 49 empresas”, comentou o secretário, citando em particular o da Mitsubishi que, segundo ele, vai ter novas linhas de produtos na unidade goiana.

O secretário e outras autoridades de Goiás aproveitaram a cerimonia promovida pela Caoa nesta segunda-feira, 23, para ressaltar a importância da prorrogação do incentivo fiscal federal para as empresas automotivas instaladas na Região Centro-Oeste, deixando claro que a consideram uma conquista do Estado junto aos poderes executivo e legislativo.

O Senado aprovou no início do mês a Medida Provisória (MP) que estende incentivos tributários destinados a duas empresas do setor automotivo instaladas na região Centro-oeste por mais cinco anos.

O texto foi aprovado em votação online por 67 votos a 4 vai à sanção presidencial.

A extensão do prazo, que venceria no fim do ano, desagradou montadoras do Sul e Sudeste, que veem na medida concorrência desleal que pode prejudicar novos investimentos.

A MP beneficia a Caoa/chery e a HPE Mitsubishi/suzuki, ambas comandadas por brasileiros e com fábricas em Goiás que empregam 1,5 mil e 1,8 mil funcionários, respectivamente.

O novo projeto de investimento da Caoa envolve o aumento de capacidade das atuais 86 mil unidades/ano para 100 mil, com a geração de 2 mil novos empregos diretos e outros 20 mil a 25 mil indiretos, além de dez novidades entre modelos totalmente novos, facelift de alguns produtos e eletrificados.

Ao BVMI o presidente da Caoa, Mauro Correia, confirmou intenção do grupo de trazer uma nova marca para o País.

Além disso, reforçou interesse do grupo de ter um plano de localização robusto, atraindo novos fornecedores para a região de Anápolis.

O executivo aproveitou a ocasião para dizer que a renovação dos benefícios fiscais para as montadoras do Centro-Oeste ajudou na decisão da empresa de realizar novo investimento em Goiás e revelou ainda projeto de ampliação da rede Caoa Chery dos atuais 104 concessionários para 150.

“Somos uma empresa 100% brasileira com parcerias no exterior e sempre acreditamos no Brasil e em Goiás”, comentou Correia no evento realizado na fábrica de Anápolis. “Vamos seguir firmes em nosso propósito de atrair novos fornecedores para Anápolis, o que não só propiciará aumento dos empregos na região como também redução de custos logísticos, com ganhos para todos”.

Correia falou ainda sobre a decisão da empresa de manter seus projetos para 2020 apesar das dificuldades provenientes da pandemia da Covid-19.

Lançamos dois novos produtos, o Tiggo 8 e o Arrizo 5”, lembrou o executivo, destacando ainda que no caso do novo SUV há hoje uma fila de espera de 60 dias para o recebimento do produto.

Clientes que utilizam o Projeto OObi, vendem no mercado automobilístico de Goiás e Região Centro-Oeste desde 2016 e já fecharam milhões em faturamento com novos projetos industriais, desde máquinas, equipamentos industriais em geral, auxílio na ampliação e modernização de linhas produtivas e projetos do conceito de indústria 4.0.

Este portfólio de clientes, projetam faturar apenas na região, mais de R$ 480 Milhões no decorrer de 2021, aplicando um moderno modelo de gestão e inteligência comercial exclusivos para quem utiliza o Projeto OObi.

O BVMI também confirmou que, em uma atitude raríssima nos quase 63 anos de sua história no Brasil, ontem, terça-feira, 27, a Toyota criticou publicamente a aprovação na Câmara dos Deputados e, na sequência, no Senado, da Medida Provisória 987/2020, que prorrogou o incentivo fiscal federal para as empresas automotivas instaladas na Região Centro-Oeste.

Roberto Matarazzo Braun, diretor de Assuntos Governamentais, afirma, em artigo divulgado pela própria montadora, recorda que o incentivo, previsto inicialmente por 10 anos, já completou duas décadas e a dois meses do término, pode ser prorrogado por mais cinco anos.

“A extensão desse benefício federal é questionável, considerando que o prazo de vigência do regime já teria sido suficiente para a recuperação de investimentos realizados. A extensão do prazo por mais cinco anos dificilmente atrairá novas montadoras,investimentos e geração de empregos expressivos para a região”, afirma Braun, que entende desnecessária qualquer compensação de custos logísticos.

Segundo o dirigente da Toyota, a medida afeta a previsibilidade de empresas sediadas em outras regiões do País e impacta investimentos já realizados e afasta novos.

“O empresário”, pondera o executivo, “precisa de cenários claros para investir com segurança. Trata-se de um jogo de soma com resultado negativo, uma vez que gera alguns empregos automotivos na região incentivada, mas fecha empresas e destrói empregos e renda nas outras regiões”.

Braun destaca que entre a concepção e o lançamento são necessários cerca de cinco anos.

“Trata-se de mais um caso de ausência de estabilidade nas regras, ou seja, risco regulatório, com repercussão internacional, afetando a imagem e a atração de novos investimentos para o Brasil”, prossegue o diretor da Toyota, que cobra política igualitária para as empresas.

“Até o momento, a previsibilidade parece cada vez mais distante. Os ganhos de curto prazo são parciais e apenas para alguns. Os de longo prazo, no entanto, ficam cada vez mais distantes e prejudicam a todos”, conclui.

A prorrogação por cinco anos do incentivo tributário no Centro-Oeste é parte da medida provisória 987/2020, editada para prorrogar o prazo para que empresas automotivas instaladas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentarem projetos de novos produtos e assim contem com crédito presumido do IPI.

No Centro-Oeste, apenas Goiás abriga montadoras. De Anápolis, saem veículos de passeio e comerciais leves da Hyundai e Chery produzidos pelo Grupo Caoa, enquanto em Catalão são fabricados utilitários esportivos e picapes Mitsubishi e Suzuki.

Em 2019, Goiás respondeu por 1,4% dos mais de 2,9 milhões de veículos produzidos no Brasil, apenas a oitava participação entre os nove estados produtores.

São Paulo liderou com 40,1%, seguido do Paraná (15%), Minas Gerais e Rio Grande do Sul, ambos com 10,7%, Pernambuco e Bahia, 7,5% cada, Rio de Janeiro e 6,7%. Na nona e última posição ficou Santa Catarina, 0,3%.

Fonte: BVMI – Alzira Rodrigues – Licio Melo – Redação AutoIndústria

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