Nova planta industrial deve ser inaugurada em 2022
Foram necessários quatro anos, mas os dirigentes do Moinho Dona Hilda afinal foram convencidos de que a produção de trigo em Mato Grosso era viável, agronômica e economicamente.
Com o apoio de pesquisadores e as sementes na terra, o futuro ficou claro e a empresa com sede em Mariópolis (PR) decidiu investir R$ 118 milhões na construção de um moinho no Estado, situado no distrito industrial de Cuiabá.
O investimento será feito em dois anos, com recursos do BNDES contratados junto ao Banco do Brasil. A intenção da empresa é atender não só a demanda mato-grossense, mas toda a região, e assim quase dobrar seu faturamento até 2022.
Neste ano, as vendas do moinho deverão alcançar R$ 18 milhões, e a meta para 2020, ainda sem a nova unidade, é alcançar R$ 23 milhões.
“Recebemos o terreno do governo estadual e o projeto já foi entregue à prefeitura de Cuiabá. A construção deverá começar em janeiro”, afirma Almir José Gonçalves, diretor de negócios e novos projetos da companhia.
Em 2022, para quando está prevista a inauguração da planta, o Moinho Dona Hilda prevê faturar R$ 34 milhões.
“Inicialmente, teremos capacidade de moagem de 5 mil toneladas por mês, mas o potencial mensal de produção da indústria será de 10 mil toneladas após 56 meses da inauguração”, afirma Gonçalves.
O executivo conta que há cinco anos a empresa montou uma filial e um centro de distribuição em Várzea Grande para atender Mato Grosso, mas percebeu que o custo para trazer a farinha do Paraná ou do Nordeste era muito elevado.
O moinho comercializa farinhas tipificadas para pães, massas e para indústrias, além de uma linha de produtos prontos chamada Bongrano.
Nesse período, Hortêncio Paro, engenheiro agrônomo e pesquisador da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), mostrou aos dirigentes do Moinho Dona Hilda que o cultivo de trigo no Cerrado poderia dar bons resultados.
Em parceria com colegas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Associação dos Produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Paro testou variedades que se adaptavam melhor ao solo e seis delas foram escolhidas.
Dessas, cinco já estão prontas para serem plantadas. “O Estado tem 140 mil hectares com pivôs preparados para o plantio no período de vazio sanitário da soja. O potencial de produção é de 5,9 milhões de toneladas, levando em conta um rendimento de 70 sacas por hectare”.
Em 2020, deverão ser semeados 30 mil hectares e essa área deverá ser mantida até 2022, quando a unidade do Dona Hilda começará a operar.
Segundo Paro, as margens dos produtores poderão ficar entre 15% e 20%, levando em conta um custo de produção de R$ 3 mil a R$ 3,7 mil por hectare.
“Além do benefício financeiro óbvio, o cultivo de trigo controla a multiplicação de nematoide e do fungo sclerotinia nas lavouras de algodão e de soja do Estado, aumentando a rentabilidade do produtor”, afirma.
Segundo ele, nas áreas de pivô disponíveis para o trigo os produtores costumam semear feijão, cultura que convive com uma variação muito grande de preços.
Do lado do moinho, Almir José Gonçalves garante que “todos os cálculos de remuneração foram feitos e a viabilidade comercial está garantida”.
E, para não dar com os burros n’água e ficar sem trigo de uma safra para outra, o Dona Hilda está costurando a criação de uma cooperativa para reunir triticultores mato-grossenses.
“Assim, teremos uma previsão e um controle da produção. E poderemos indicar sementes e tratamentos adequados para a nossa empresa”.
“Os produtores têm receio de perder dinheiro com o trigo, como já aconteceu no passado no Centro-Oeste”, afirma Paro. Durante 30 anos, até 1990, a Comissão para a Compra do Trigo Nacional (Cetrin), subordinada ao Banco do Brasil, era responsável pela execução de uma política nacional do trigo.
Segundo o pesquisador, não havia critérios e os preços eram determinados pelo governo, que centralizava as compras da colheita doméstica e as importações.
Mas, com as incertezas que cercavam a política, os moinhos da região trataram de ampliar sua capacidade, o que resultou numa excessiva expansão dos armazéns e, mais tarde, causou a quebra de diversas empresas.
Fonte – BVMI – Fernanda Pressinott
Dica do BVMI – Trabalhe no Moinho Dona Hilda, acesse “CONTATO“, desejamos a todos boa sorte nos negócios e em seu processo de recolocação!
Dica de negócios – Clientes CityCorp já faturaram em 2019 mais de US$ 1,5 Bilhões. Eles já sabiam destes investimentos com antecedência, tinham em mãos quem eram as pessoas responsáveis pelos projetos, tem a mentoria personalizada de um manager com mais de 30 anos de expertise no mercado industrial, agilizando o contato assertivo (com os decisores) e já estão realizando rentáveis negócios na cadeia de novos fornecedores formada para atender as necessidades deste novo Moinho. Este e mais de 18 mil investimentos industriais privados estão à disposição de nossos clientes ativos, através de um Big Data único. Conheça o Projeto OObi e venda com relacionamento, inteligência e rentabilidade no mercado industrial.
Dica de OURO – Inscreva-se no único Open de 2020, venha passar a tarde com Licio Melo, o maior especialista em vendas industriais do País no dia 20.02.20 (sexta-feira) em Campinas-SP. Um presencial exclusivo já aplicado In Company em dezenas de multinacionais na América Latina. Inscreva toda sua equipe e desenvolva seu planejamento comercial estratégico para 2020 utilizando Inteligência Preditiva Comercial (IPC). Reserve sua vaga (limitadas) no Lote 01 acesse: VENDA INDUSTRIAL 4.0 + Inteligência Preditiva Industrial – 20.03.2020.
#MoinhoDonaHilda #AlmirGonçalves #vendasindustriais #engenhariaindustrial #manufactoring #negócios #investimentoindustrial #vendas #B2B #inovação #investimento #fábrica #indústria #industrial #novafábrica #inteligênciademercado #industrialsales #industrialengineering #bigdata #opex #sales #inteligência #marketingindustrial #industrialmarketing #manufacturing40 #manutençãoindustrial #Engineering #Procurement #Construction #Management #newconstruction #BalanceofPlant #EPCM #BOP #indústria4.0 #OObi
@LicioMelo