Objetivo da companhia é ampliar os investimentos em produtividade
A Raízen Energia deverá processar entre 61 milhões e 64 milhões de toneladas de cana na próxima safra (2020/21), ante 60 milhões de toneladas moídas na temporada atual, de acordo com estimativas preliminares divulgadas pela Cosan, controladora da empresa em parceria com a Shell.
A projeção é baseada na perspectiva de aumento da produtividade dos canaviais, em meio a investimentos realizados nas lavouras, sobretudo nas que a companhia adquiriu nos últimos três anos.
Foi o que explicou Phillipe Casale, gerente executivo de relações com investidores da Cosan, sobre os resultados do 4º trimestre do grupo (equivalente ao 3º trimestre da safra 2019/20 para a Raízen Energia).
“Alguns dos canaviais adquiridos pela Raízen nos últimos três anos tiveram menor produtividade. O foco da Raízen é aumentar a eficiência dos investimentos em produtividade, o que vai aumentar a disponibilidade de cana já na safra 2020/21”, afirmou.
Nos últimos três anos, a companhia adquiriu canaviais de duas usinas compradas da Tonon e a área agrícola do grupo Furlan. Ele não especificou quais áreas tiveram menor produtividade.
Para a safra 2020/21, que vai começar em abril, a Raízen Energia deverá investir, no total, de R$ 2,85 bilhões a R$ 3,05 bilhões, sendo que de R$ 1,9 bilhão e R$ 2 bilhões deverão ser destinados à renovação e manutenção de canaviais.
Na safra atual, que terminará em março, a estimativa é que os investimentos totais somem entre R$ 2,7 bilhões e R$ 2,9 bilhões.
Mesmo que fique no patamar mais baixo, o aporte será maior do que o investimento da safra 2018/19, que foi de R$ 2,642 bilhões.
O nível maior de investimentos em renovação das lavouras de cana deverá dar o tom por mais um ou dois anos, segundo o executivo. A meta é reduzir a idade média dos canaviais de 3,9 anos para 2,5 anos.
“Teremos mais um ou dois anos de nível elevado de investimento. Depois haverá uma diminuição”, assegurou.
A Cosan também divulgou que estima para a Raízen Energia um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) entre 3,5 bilhões e R$ 3,9 bilhões na safra 2020/21.
O “range” preliminar indica um crescimento ante a safra atual, para a qual a Cosan estima um Ebitda entre R$ 3,4 bilhões e R$ 3,8 bilhões. Mas Casale indicou que o resultado desta temporada deve vir mais próximo do patamar mínimo dentro do intervalo previsto para esta safra.
“Reafirmamos o guidance da Raízen Energia em 2019/20, mirando a ponta baixa do intervalo”, disse.
Parte da expectativa mais positiva para o próximo ciclo vem dos melhores preços de açúcar, que já estão 10% mais elevados do que os da safra 2019/20, ressaltou Casale.
“Há um consenso cada vez maior de que a Índia e a Tailândia tiveram problemas no clima. Isso, em parte, impactou os valores açúcar. No Brasil, a demanda de etanol permanece forte”, observou.
A visão da Cosan é de que haverá um “equilíbrio maior” entre a produção de açúcar e etanol na safra 2020/21 comparando com as últimas duas temporadas.
“A Raízen acompanha de perto as peças desse jogo, buscando capturar oportunidades e a melhor rentabilidade de cada um”, ressaltou.
Casale também afirmou que a companhia está em processo de certificação para participar do RenovaBio e que o processo deve terminar no próximo mês.
Introduzido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o RenovaBio é um programa que estabelece metas para estimular o mercado de biocombustíveis e reduzir a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.
Considerada, a maior política de transição energética do mundo, valorizando uso do etanol, o RenovaBio promove ganhos de eficiência energética e incentiva a redução de emissão de gases causadores do efeito estufa em toda a cadeia de produção e consumo.
Fonte – BVMI – Camila Souza Ramos
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