Com receita de €1 bilhão no país em 2017, empresa deve encerrar o ano com alta de 10% nas vendas
O grupo belga Solvay, que acaba de iniciar as operações de uma nova fábrica de solventes oxigenados de fonte renovável em Paulínia (SP), elevou a aposta nessa linha de produtos e vai, mais uma vez, duplicar a capacidade de produção na unidade, que já está totalmente contratada.
O projeto é parte de um programa de investimentos de R$ 150 milhões no Brasil até 2020, que contempla sobretudo a expansão dos solventes “verdes” Augeo, obtidos a partir da glicerina residual do processo produtivo do biodiesel. A multinacional, dona da Rhodia, concentra no país a fabricação dessa família de produtos.
A fábrica que acaba de entrar em operação, apta a produzir anualmente 6 mil toneladas de Augeo, receberá mais uma linha de 6 mil toneladas anuais, elevando a 20 mil toneladas o total produzido no país e destinado principalmente a indústrias de higiene e limpeza do lar e fragrâncias – o solvente já é o mais utilizado, no mundo, em fórmulas de aromatizadores de ambiente.
Além disso, é dotada de tecnologia desenvolvida no centro de pesquisa e inovação de Paulínia, que se tornou referência para o grupo.
Em entrevista, a presidente da Solvay na América Latina, Daniela Manique, contou que os estudos para construção da nova unidade indicavam que as perspectivas de mercado eram positivas.
Mas incertezas sobre qual seria a velocidade de desenvolvimento de novos produtos que utilizam o solvente verde levaram à decisão de partir com uma linha inicial de 6 mil toneladas e não de 12 mil toneladas por ano.
“A resposta foi ainda mais rápida do que esperávamos e começamos a operar com a linha integralmente vendida”, afirmou.
Além da expansão na capacidade de Augeo, o programa de investimentos do grupo no Brasil inclui o desgargalamento de produção de outros solventes, de origem petroquímica, entre os quais acetato de butila (utilizado principalmente em tintas automotivas), acetato de propila (para tintas de impressão de embalagens), diacetona álcool ou DAA (para revestimentos) e hexilenoglicol ou HGL (para aplicações em produtos de cuidados pessoais e do lar e defensivos agrícolas).
Conforme Daniela, esses produtos se diferenciam dos concorrentes por serem atóxicos e oferecerem performance superior.
Assim como no caso do Augeo – 80% da produção tem como destino o mercado externo -, a demanda por esses solventes de origem petroquímica cresce com velocidade, especialmente no mercado externo e justifica os novos investimentos.
“Investimos muito em 2018 e vamos continuar investindo, também em produtividade e competitividade. O Brasil não é um país tão fácil de se gerenciar, mas estamos otimistas e acreditamos na nossa tecnologia”, acrescentou a executiva.
Além dos aportes em capacidade produtiva, o grupo está direcionando recursos para um amplo processo de transformação digital da operações de solventes, com a adoção de tecnologias de realidade virtual e indústria 4.0.
Faz parte do pacote de novidades uma versão avançada do aplicativo Solsys Lite, voltado à formulação de sistemas solventes que está em desenvolvimento em conjunto com clientes do grupo no setor de tintas.
Com 2,2 mil solventes cadastrados, a tecnologia promete indicar a melhor solução para solubilizar um determinado produto – o aplicativo é aberto a todos, com diferentes graus de acesso para clientes da Solvay.
Um dos principais ganhos gerados pelo aplicativo, conforme a executiva, é a redução do tempo de estudo em laboratório, já que os testes são feitos em ambiente digital e com maior velocidade.
O anúncio oficial do programa de investimentos será feito na quarta-feira, em evento de comemoração aos 60 anos de implantação da primeira fábrica de solventes oxigenados do país, no complexo industrial no interior paulista.
Com receitas de €1 bilhão no país em 2017, a Solvay deve encerrar o ano com alta nas vendas de mais de 10% e prevê “crescimento forte” em 2019.
Com o maior portfólio do mercado, o grupo faz no Brasil seis famílias de solventes, usados em tintas e vernizes, madeira, couro, flexografia, cosméticos, aromas e fragrâncias, amaciantes e outros.
Fonte – BVMI – Licio Melo – Stella Fontes/VALOR
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@LicioMelo