SUZANO confirma investimentos de R$ 4,4 bilhões em 2020

SUZANO confirma investimentos de R$ 4,4 bilhões em 2020

Companhia pretende instalar fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul e também vai investir quase R$ 1 bilhão no ES

A Suzano anunciou um plano de investimentos de R$ 4,4 bilhões para o ano de 2020, que serão aplicados em manutenção e expansão de seus negócios.

Segundo a companhia, R$ 3,6 bilhões irão para manutenção, e os projetos de expansão e modernização terão desembolso de aproximadamente R$ 300 milhões.

Além disso, a Suzano vai investir mais R$ 400 milhões em aquisição e/ou formação de terras e florestas. E os projetos em andamento nos portos em São Paulo e Maranhão movimentarão aproximadamente R$ 100 milhões em pagamentos no decorrer de 2020.

Além dos investimentos, a Suzano confirmou que passa a gerir, por meio de subsidiárias, aproximadamente 100 mil hectares de terras e uma licença de instalação para uma fábrica de celulose, com capacidade anual de até 2,2 milhões de toneladas, na região de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul.

A Suzano registrou um prejuízo líquido de R$ 3,460 bilhões no terceiro trimestre de 2019. Com isso, o resultado reverte o lucro de R$ 700 milhões obtido no segundo trimestre deste ano.

Na comparação anual, o lucro obtido pela Suzano no terceiro trimestre também foi negativo. No mesmo período de 2018, a empresa obteve lucro de mais de R$ 1,022 bilhões.

Quase um ano depois de consumar a fusão com a Fibria, a Suzano voltou à carga com projetos de crescimento.

Mas para não sobrecarregar seu balanço, que ainda digere a compra da concorrente e o cenário mais ácido para os negócios de celulose, encontrou meios que não comprometem a política de endividamento e não a impediram de enxugar o dispêndio previsto para 2020.

Com a monetização de créditos de ICMS, vai investir quase R$ 1 bilhão no Espírito Santo. Com desembolsos diluídos desde 2018, comprou terras e um projeto de fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS).

A companhia também confirmou que investirá R$ 933,4 milhões em uma linha de conversão de papel higiênico e de papel toalha em Cachoeiro de Itapemirim (ES), na modernização da unidade de celulose de Aracruz e no desenvolvimento de base florestal na região.

A unidade de conversão de tissue, por sua vez, vai fornecer papel higiênico e papel toalha para o mercado capixaba e também para Rio de Janeiro e Minas Gerais, ampliando a presença da companhia na região Sudeste, de acordo com o diretor de bens de consumo, Luís Renato Bueno.

Com partida prevista para o último trimestre de 2020, a fábrica terá capacidade de 30 mil toneladas por ano, elevando assim a 130 mil toneladas a capacidade total de conversão da companhia.

Os investimentos serão financiados pela venda de créditos de ICMS detidos pela companhia, na proporção de um para um, que totalizam R$ 1,1 bilhão no Estado.

De acordo com o diretor de Relações e Gestão Legal, Pablo Machado, a estrutura da operação foi concebida pelo governo do Espírito Santo.

No Estado, a companhia vai investir R$ 130 milhões na unidade de conversão de papel higiênico e papel toalha, com capacidade para 30 mil toneladas por ano.

Outros R$ 272,4 milhões serão destinados à substituição de partes da caldeira de recuperação e instalação de um sistema de cristalização na unidade Aracruz.

O maior volume de investimentos, R$ 531 milhões, será aplicado na compra de terras, arrendamentos e plantio de florestas nos 24 meses posteriores à obtenção das licenças.

Com a reforma e modernização (retrofit) em Aracruz e a ampliação da base florestal no Espírito Santo, o custo caixa de produção de celulose da Suzano naquela unidade mostrará “redução importante” ao longo dos anos, segundo Machado.

“A Suzano está muito animada com o resgate da competitividade de suas operações na unidade”, afirmou.

Em relação ao plantio, a estratégia é levar a base florestal para perto das linhas de produção, reduzindo o raio médio (distância entre fábrica e floresta), com reflexos no custo de produção.

Ao mesmo tempo, com a modernização de equipamentos, a unidade vai ampliar a capacidade de geração de energia e de excedente vendido no sistema, o que também contribuirá para redução do custo caixa.

Os investimentos não terão impacto na capacidade instalada da unidade, de 2,3 milhões de toneladas por ano.

“Há muitos anos não é feito um investimento dessa magnitude na fábrica”, acrescentou.

Hoje, a Suzano pode produzir anualmente 140 mil toneladas de bobinas de papel para fins sanitários, para conversão em papel higiênico e papel toalha.

Conforme Bueno, a Suzano já é líder de mercado no Espírito Santo com a marca Mimmo, embora os Estados do Norte e Nordeste continuem no foco da estratégia dessa unidade de negócio.

A companhia possui 94 anos de existência, e opera no segmento de celulose de eucalipto, comercializa em 31 países, e papel, vende em mais de 60 países.

Atualmente é a segunda maior produtora global de celulose de eucalipto e se encontra entre as cinco maiores de celulose de mercado.

Fonte BVMI – Renato Carvalho – Stella Fontes

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