Com operação companhia vai disputar vendas anuais estimadas em 1 milhão de toneladas
A Votorantim Cimentos (VC), líder no mercado brasileiro de cimento e outros materiais de construção, com participação acima de 30% de participação na venda do produto, acaba de chegar a um mercado aonde não tinha presença — o do Estado do Amazonas e também ao de Roraima. A empresa vai disputar vendas anuais estimadas em 1 milhão de toneladas.
Com a aprovação do Cade, órgão antitruste brasileiro, a empresa adquiriu as instalações de beneficiamento e portuárias da mexicana Cemex na cidade de Manaus. Teve também o sinal verde da Antaq, agência reguladora de transporte aquaviário.
O valor aplicado no negócio, informou Walter Dissinger, presidente da VC, será de R$ 120 milhões — inclui a aquisição e investimentos novos nas instalações.
A cimenteira ficará capacitada a comercializar 300 mil toneladas ao ano, competindo com outros fabricantes locais e também com material importado.
A operação vai consistir em receber cimento pré-preparado de outras unidades fabris da VC e prepará-lo para o mercado amazonense e roraimense.
O material irá por meio de cabotagem e grande parte dele será oriundo da fábrica de Laranjeiras, em Sergipe, que tem instalações portuárias apropriadas.
A unidade será também abastecida pela fábrica de cimento de Xambioá, que foi inaugurada em 2009 e fica no Estado de Tocantins, às margens do rio Araguaia.
As instalações em Laranjeiras, inclusive, receberão investimentos adicionais para atender a demanda da unidade de Manaus.
A VC assumiu as instalações que eram da Cemex em 1º de outubro, após conclusão de todo o trâmite da aquisição — cujo valor não foi revelado — e de liberação das autoridades regulatórias.
A Cemex operava em Manaus, por meio da Cimento Vencemos do Amazonas, controlada pela Cemex Latam Holding, responsável por negócios na América Latina, exceto México.
A empresa importava o cimento da Venezuela e Ásia, a granel, fazia o “rebrand” — reembalava em sacos com a marca Cemex — e comercializava o produto.
“Nossa operação vai substituir a importação de cimento nesse mercado”, afirmou Dissinger.
E isso foi avaliado e entendido pelo Cade. O órgão destacou em despacho que “a operação mais se assemelha a uma substituição de agentes econômico, pois o pouco cimento atualmente ofertado pela Votorantim Cimentos no mercado geográfico da operação, hoje revendido pela empresa-alvo, passará a ser comercializado pela própria Votorantim Cimentos”.
Na região Norte, o tradicional grupo João Santos, um grande produtor até alguns anos atrás, paralisou sua fábrica de cimento no Amazonas, em razão de uma grave crise financeira, fiscal, de gestão e de sucessão familiar do conglomerado cimenteiro.
A Cemex, com a venda da unidade brasileira, encerra sua tímida presença no Brasil. Além do mercado brasileiro, também não tem presença na Argentina.
Fonte – BVMI – Ivo Ribeiro/VALOR
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