Foram mais de 600 convidados na festa de inauguração da nova fábrica da Bem Brasil (investimento que foi confirmado em 2014 aqui no BVMI), em Perdizes-MG. Autoridades da região, colaboradores da empresa, parceiros e representantes da comunidade participaram do evento realizado na própria fábrica.
A grande expectativa se justifica pelo porte do empreendimento. A unidade foi construída a 50 km de Araxá, onde fica a primeira fábrica da empresa, envolvendo três anos de trabalho intenso e um investimento na ordem de R$ 200 milhões. Juntas, as duas fábricas podem atingir uma produção de 250 mil toneladas/ano de batatas pré-fritas congeladas, o que representa 55% do mercado nacional.
De acordo com João Emílio Rocheto, diretor presidente da empresa, o desafio da construção desta planta em meio à crise econômica e política do país nem bem foi superado e ele já se prepara para os próximos desafios, ainda maiores. “Agora temos de trabalhar mais ainda para colocar essa fábrica em plena operação e fazer essa produção chegar ao mercado. Queremos disputar mercados dominados pelas marcas importadas e para o futuro de curto prazo, pretendemos desenvolver novos produtos na unidade de Araxá”, vislumbra.
O empresário também se prepara para exportar os produtos das duas plantas, tal como já acontece com a exportação de flocos da marca para o Japão. “Não vejo nenhuma dificuldade em exportar batatas pré-fritas congeladas para aquele país, que no ano passado, importou 222 mil toneladas dos EUA. O Oriente Médio também está no foco de prospecção”, encerra.
A nova fábrica também tem um impacto direto na vida dos moradores de Perdizes e região. O empreendimento, desde o início da construção, vem movimentando a economia local e nas cidades vizinhas de Santa Juliana e Pedrinópolis. Estima-se que cerca de 1400 empregos diretos e indiretos estejam sendo gerados em decorrência do empreendimento.
Outra contribuição da Bem Brasil para o setor público vem da cogeração de energia elétrica. Por meio de uma parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), foi instalada uma estação de energia movida a biomassa. Os investimentos de R$ 30 milhões no sistema foram fundamentais, tanto para garantir a viabilidade econômica da nova fábrica, que terá um consumo de energia equivalente ao da cidade de Perdizes inteira; como para que a CEMIG não precise ampliar seu sistema de distribuição.
Cogeração de energia
Conforme explica Alexandre Heringer, presidente da Efficientia, que é a subsidiária integral da CEMIG, para projetos de eficiência energética e cogeração em empresas e órgãos públicos: “Investir em cogeração é bom para o cliente, que aumenta sua sustentabilidade, ficando menos exposto às oscilações de preço de energia. Para o estado o investimento é uma forma de aumentar a competitividade das empresas mineiras e para a concessionária significa aumentar a fidelização de seus clientes e diminuir a necessidade de ampliação de seu parque gerador e de suas redes de distribuição. Para a sociedade, fica a certeza de menor emissão de gases de efeito estufa, reduzindo impactos ambientais.”
Com a cogeração de energia, a mesma caldeira que produz energia térmica (calor) para a fábrica, por meio da queima de biomassa (cavaco de madeira), também produz energia elétrica. Com isso, o sistema é sustentável e o impacto ambiental é mínimo. Cabe ressaltar que a nova fábrica da Bem Brasil tomou todas as providências, desde o início da obra, para o respeito ao meio ambiente. Com a fábrica já em funcionamento, a emissão de gases é controlada e está abaixo do estabelecido pelas empresas reguladoras do setor.
Fonte – BVMI – Licio Melo
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