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A equipe do BVMI validou na manhã desta quinta-feira (20/07/23) que, dois anos após vencer o leilão da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste), a Bamin (Bahia Mineração) acaba de iniciar as obras da ferrovia e começa a fazer as primeiras intervenções no Porto Sul, em Ilhéus (BA).
Clientes InduXdata trabalham de forma direta em centenas de demandas industriais desta companhia de mineração, este projeto vem sendo validado desde 2019, quando foram iniciados os primeiros estudos de viabilidade por parte da multinacional originada do Cazaquistão.
Até agora, R$ 1,8 Bilhão foi aportado pelo acionista, segundo o presidente, Eduardo Ledsham.
Desse total, R$ 1,2 bilhão irá para a ferrovia e R$ 600 Milhões, para o porto. A empresa é controlada pelo Eurasian Resources Group (ERG).
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Ferrovia Brasileira com investimento de R$ 5 Bilhões
Trata-se de apenas uma parcela do plano de investimentos ambicioso da companhia, que quer ampliar sua produção de minério de ferro, em Caetité (BA), e viabilizar o escoamento da carga via ferrovia e porto.
Apenas na Fiol, estão previstos R$ 5 Bilhões de investimentos, no total, ao longo dos 35 anos da concessão – valor que inclui a conclusão da ferrovia, já iniciada pelo governo federal, e a compra de material rodante.
Além disso, a empresa planeja construir, desde o zero, o Porto Sul, o que demandará outros R$ 6,7 bilhões ao todo.
Etapas da Obra
Para as próximas etapas das obras, a Bamin ainda negocia o financiamento junto ao BNDES e ao Banco do Nordeste, segundo o executivo.
A expectativa é que a liberação do crédito, que deverá corresponder a 70% do empreendimento, seja concluída até 2024, segundo o executivo.
“A gente vem conversando há mais de um ano, e a expectativa é fechar o pacote de financiamento em 2024”, disse.
Procurados, BNDES e Banco do Nordeste não se manifestaram até o momento.
Questionado sobre a atração de sócios ao projeto – uma possibilidade estudada desde antes do leilão, mas que não se viabilizou -, Ledsham afirmou que o grupo está sempre aberto, mas que não há conversas em curso.
O trecho da Fiol operado pela Bamin, que vai de Ilhéus a Caetité, já havia sido iniciado pelo governo federal, e agora caberá à empresa concluir o empreendimento.
O grupo decidiu começar os trabalhos por um trecho de 127 km entre Ilhéus e Aiquara (BA).
Dos quatro trechos que compõem a ferrovia, este é aquele com a menor taxa de execução, com apenas 37% das obras feitas. Nos demais, o andamento está em 67%, 100% e 68%, disse ele.
O começo das obras, inicialmente programado para 2022, atrasou devido à dificuldade de fechar o contrato com a construtora, segundo Ledsham.
“O setor [de infraestrutura] hoje tem uma alta demanda, e, para uma obra desse volume, o mercado ainda é carente de construtoras.”
Hoje, a previsão do grupo é entregar tanto a Fiol quanto o Porto Sul até o primeiro semestre de 2027.
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Projeto Porto Sul
No caso do Porto Sul, até o momento, foram feitas intervenções iniciais “offshore” [longe da costa], segundo o executivo.
“Vamos começar neste ano a abertura da pedreira que vai gerar os blocos para o quebra-mar.”
Um dos obstáculos para a construção do terminal eram os questionamentos de impacto ambiental do porto, porém, o presidente diz que a licença de instalação já foi renovada por mais seis anos.
O projeto do Porto Sul prevê, primeiro, a construção de um terminal para minério e, depois, outro destinado a grãos – carga que deverá ter peso grande na Fiol.
Projeto Fiol
Quando finalizada, a Fiol deverá ter capacidade para transportar 60 milhões de toneladas por ano – das quais 26 milhões deverão ser ocupadas pela produção de minério de ferro da Bamin em Caetité – quando atingir a maturidade prevista pela companhia.
Hoje, a mina Pedra de Ferro produz 1 milhão de toneladas ao ano, e a empresa já entrou com pedido para elevar o volume a 2 milhões.
Por enquanto, a produção é escoada por caminhão até um terminal a 40 km de distância, onde a carga segue pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA), da VLI.
“É uma logística cara, mas tem o benefício de dar visibilidade ao produto”.
Neste ano, a empresa fechou contrato com a Anglo American para fornecer minério.
Enquanto o escoamento depender da VLI, Ledsham estima que o potencial máximo será de 3 milhões de toneladas por ano, devido às limitações da FCA.
“Por isso, o foco é concluir o empreendimento, que vai viabilizar a mina.”
Antecipar a operação
A Bamin ainda estuda a possibilidade de antecipar o início da operação, de forma parcial, antes de 2027. A ideia seria transportar a carga, de caminhão, até um ponto da Fiol e, de lá, seguir ao Porto Sul.
O esquema possibilitaria ampliar o escoamento para 5 milhões de toneladas.
“Mas ainda estamos avaliando a viabilidade.”
Questionado sobre o interesse no leilão dos demais trechos da Fiol – que o governo federal planeja conectar com a ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO) -, o executivo diz que o projeto será avaliado, mas que não é o foco.
“A Fiol 2 [trecho de Caetité a Barreiras] está 52% construída, o governo tem estudado fazer o leilão em 2024. Para a Bamin, é uma oportunidade, o fato de ter o mesmo operador ao longo da via também evita a discussão de direito de passagem. Mas nosso foco é entregar a Fiol 1 e o porto. No momento certo, vamos avaliar.”
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Sobre o Eurasian Resources Group (ERG)
O Eurasian Resources Group (ERG) é um produtor líder de recursos naturais diversificados.
O Grupo dispõe de uma carteira de ativos de produção e de projetos de desenvolvimento em 16 países situados em quatro continentes, sendo – representado por mais de 80.000 colaboradores a nível mundial, constituindo assim um dos principais empregadores do setor.
Atualmente, o ERG é o maior produtor mundial de ferrocromo com base no teor de cromo, um dos mais importantes exportadores de minério de ferro na CEI, um dos dez principais produtores de alumina e o principal fabricante de cobre e cobalto.
Seus materiais ajudam a atender as necessidades das indústrias e sociedades pelo mundo, promovendo o futuro crescimento econômico.
Os clientes do ERG operam em diversos setores, incluindo o setor metalúrgico, energético, dos transportes, da engenharia, dos produtos químicos e da construção.
A companhia trabalha em parceria e oferece confiabilidade em toda a cadeia de fornecimento visando reduzir a exposição dos clientes à volatilidade dos preços das matérias-primas.
Leilões devem levantar R$ 126 Bilhões até 2024
O BVMI validou que existem leilões já anunciados até o ano que vem, onde o país vai demandar que os interessados em participar de projetos de transmissão de energia, rodovias, terminais portuários, mobilidade e saneamento invistam no mínimo R$ 126 Bilhões.
Esta estimativa é da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) a partir de certames com informações definidas ou em estágios mais avançados (além da realização de anúncio de intenções) -, alguns dos quais já têm editais publicados.
Existe outros eventos previstos para 2023 e 2024, que estão sendo validados pela equipe InduXdata Field em todas as regiões do país, com a definição de capex (investimentos) superando os R$ 100 Bilhões.
Estão sendo validados centenas de projetos que estão em etapa de estudos, mas com realização “dada como certa” em curto prazo, os quais valem ser destacados por seu potencial de atratividade.
Embora na visão de algumas fontes o mercado de infraestrutura caminhe com alguma cautela, economistas enxergam potencial aumento de interesse dos investidores em certames próximos.
O cenário macroeconômico vem animando agentes. Um dos fatores para isso é a sinalização de queda da taxa Selic pelo Banco Central a partir de agosto.
Outro é o andamento da primeira etapa da reforma tributária, que já passou pela Câmara e pode ser votada no Senado em agosto.
São dois elementos que, apesar de ainda não estarem concretizados, já contribuem para uma mudança de ambiente no mercado financeiro.
O investidor que olha para o longo prazo tem elementos para pensar em migrar parte dos recursos em títulos atrelados à Selic para ativos de infraestrutura.
Fonte – Equipe BVMI – InduXdata Field – Taís Hirata
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Dica de negócios
A indústria nacional em 2023 tem investimentos (previstos) de R$ 3,1 TRILHÕES entre Projetos Greenfield, novos complexos industriais, expansão e atualização de suas plantas fabris e outros.
Clientes CityCorp, fecharam mais de R$ 781 MILHÕES em vendas industriais até a primeira quinzena de julho de 2023!
Eles já sabiam destes investimentos com antecedência, tinham em mãos quem eram as pessoas responsáveis pelos projetos, tem a mentoria personalizada de um manager com mais de 35 anos de expertise no mercado industrial, agilizando o contato assertivo (com os decisores).
Eles estão fechando rentáveis negócios na cadeia de fornecedores formada para atender as necessidades de centenas de demandas para este projeto de construção de uma Nova Ferrovia Brasileira no mercado brasileiro.
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