Grupo PETRÓPOLIS confirma manutenção dos investimentos de R$ 1,3 Bilhões

Grupo PETRÓPOLIS confirma manutenção dos investimentos de R$ 1,3 Bilhões

Para suprir a ausência do fundador (que está preso), Giulia Faria, filha do empresário, assume a gestão da companhia

O Grupo Petrópolis, terceira maior cervejaria do país, atrás da Ambev e da Heineken, leva adiante seus planos de expansão, apesar da ausência do seu presidente e fundador, Walter Faria.

O empresário está preso desde agosto, sob acusação de ter ajudado a Odebrecht a fazer pagamentos ilícitos trocando reais, no Brasil, por dólares em contas titularizadas no exterior.

A companhia dá sequência ao investimento de R$ 1,3 bilhão, anunciado neste ano, na construção de uma nova fábrica em Uberaba (MG) e na ampliação da operação no Nordeste.

Para suprir a ausência do fundador, Giulia Faria, filha do empresário, assumiu as rédeas do grupo extra-oficialmente. A diretoria foi mantida.

“A Petrópolis já vinha sendo gerida no dia a dia sob supervisão direta de Giulia Faria. Ela tem feito um bom trabalho na busca de rentabilidade”, afirmou Marcelo de Sá, diretor de controladoria do Grupo Petrópolis.

A Petrópolis trabalha há seis anos no processo de sucessão de Walter Faria. Giulia tem 28 anos e é formada em Relações Internacionais pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

A executiva tornou-se vice-presidente da Petrópolis em 2014 e assumiu a diretoria de marketing. Em 2015, passou a acumular a área de estratégia comercial e inteligência de mercado. Em 2016, assumiu também a área de trade marketing.

Giulia já trabalhava na mesma sala que Walter Faria e está a par de todos os planos do empresário, disse Sá. Mas a Petrópolis ainda espera a volta do seu fundador.

“Em nenhum momento se pensou em tocar a Petrópolis sem ele. O próprio Walter Faria nunca falou em se afastar da cervejaria. Esperamos que ele volte ao seu posto num futuro próximo”, afirmou Sá.

Walter Faria cumpre prisão temporária porque tentou repatriar quase R$ 1,4 bilhão com origem supostamente ilícita, valendo-se do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária, em 2017, de acordo com o Ministério Público Federal do Paraná.

O empresário é acusado de cometer 12 crimes de lavagem de dinheiro que estariam relacionados à ocultação de valores no exterior. Não há data prevista para sua soltura.

De acordo com analistas que acompanham o mercado de cerveja, o Grupo Petrópolis não sofreu interrupções em sua operação no varejo com a prisão de Faria.

A companhia perdeu participação de mercado em sua principal marca, a Itaipava, que passou de 10,3% em volume vendido no acumulado de janeiro a outubro de 2018, para 9% no mesmo intervalo de 2019, de acordo com dados da Nielsen.

Já as vendas totais do Grupo Petrópolis cresceram, atingindo 14,5% de participação em volume, ante participação de 13,8% um ano antes.

A Ambev liderou o mercado em outubro, com 59,1% de participação. A Heineken é a segunda colocada, com 22,5%. De acordo com informações da Nielsen, o mercado de cerveja cresceu nos dez primeiros meses do ano “um dígito baixo”. O Bradesco BBI estima que o mercado crescerá 2% neste ano.

Sá disse que o ganho de participação de mercado da Petrópolis foi obtido com as vendas das marcas Petra puro malte e Black Princess. Lançada o fim de 2018, para competir no segmento premium, a Petra já atingiu 1,8% de participação no mercado total de cerveja.

“Crescemos muito com a puro malte. As vendas da Black Princess também apresentam crescimento forte neste ano”, disse o diretor, sem citar números.

A Petrópolis também é responsável pela produção e venda da marca Cacildis, que possui 0,5% de participação de mercado. Já as vendas das marcas de preços mais baixos Crystal e Lokal, encolheram, assim como a Itaipava.

Sá disse que a marca Petra já é vendida em grandes centros do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste e terá a distribuição ampliada para todo o país.

“A tendência é que a participação da Petra cresça ainda mais com o reforço na distribuição durante o verão.”

A ampliação nas vendas da Petrópolis será realizada graças a investimentos da companhia para ampliar a capacidade de produção.

A companhia investiu aproximadamente R$ 200 milhões para dobrar a capacidade de produção das fábricas de Alagoinhas (BA) e Itapissuma (PE), que passou para 8 milhões de hectolitros por ano.

A companhia também investe R$ 1,1 bilhão na construção de uma nova fábrica em Uberaba, que terá capacidade de produção de 9 milhões de hectolitros por ano – a maior unidade da companhia. A expectativa é que a fábrica comece a operar em julho de 2020.

“Hoje temos 8,1% de participação de mercado em Minas Gerais, mas há muito espaço para crescer”, disse Sá.

De acordo com o executivo, a marca Itaipava é vendida em 9 mil dos mais de 90 mil bares existentes no Estado.

A nova fábrica de Uberaba produzirá as marcas Itaipava, Itaipava, Petra, Crystal e Lokal, assim como já fazem as fábricas do Nordeste. A Petrópolis também possui cervejarias em Boituva (SP), Teresópolis (RJ), Petrópolis (RJ) e Rondonópolis (MT).

O desempenho da Petrópolis acompanha o movimento do mercado de cerveja. A demanda por bebidas puro malte impulsiona as vendas, enquanto as cervejas mais baratas perdem espaço. Nas marcas mais populares, a disputa por preços se mostra acirrada.

“Não fizemos repasse de preços no terceiro trimestre, para manter nossas marcas competitivas”, finalizou o executivo.

FonteBVMI – Cibelle Bouças

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