Papirus confirma investimentos de R$ 25 milhões em capacidade produtiva

Papirus confirma investimentos de R$ 25 milhões em capacidade produtiva

Companhia já investiu em seu parque fabril mais de R$ 37 milhões entre 2014 e 2019

A crescente adesão de consumidores, varejistas e grandes marcas às práticas de consumo sustentável no país levaram a Papirus, fabricante paulista de papel cartão, a ampliar seu portfólio mantendo a aposta no uso de matéria-prima reciclada.

Com investimentos de R$ 25 milhões, a empresa está ampliando a capacidade produtiva na fábrica de Limeira (SP) e dobrando o número de produtos oferecidos no mercado em que foi uma das pioneiras.

Segundo o diretor comercial e marketing da Papirus, Amando Varella, a proposta é apresentá-la como a fornecedora mais preparada para trabalhar com as empresas que colocaram o foco em sustentabilidade.

“Os usuários finais têm pedido cada vez mais papéis que usam celulose pós-consumo e estamos prontos para atender a demanda”, disse o executivo.

A Papirus atende mais de 200 gráficas e convertedores em todo o país, que fornecem as embalagens para as grandes marcas, sobretudo nas indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética.

A produção de cartões na fábrica de Limeira deve chegar a 94 mil toneladas neste ano e subir a 105 mil toneladas em 2020.

O plano é elevar a capacidade a 114 mil toneladas anuais provavelmente em 2021, mediante o investimento de R$ 10 milhões dos R$ 25 milhões previstos desde 2017. Entre 2014 e 2019, os investimentos já realizados somaram R$ 37 milhões, entre recursos próprios e financiamento.

A procura por materiais sustentáveis ganha força globalmente à medida que cresce a consciência quanto à necessidade de redução dos resíduos plásticos. E essa tendência chegou ao mercado brasileiro, observa Varella.

Lançada há 10 anos, a marca Vita contava com cinco produtos que usam desde 100% de fibra virgem até 100% de matéria-prima reciclada. Agora, serão incorporados ao portfólio seis novos produtos, que levam desde 30% de aparas pós-consumo a até 100% de fibra virgem.

No último caso, o Vitacopo, o cartão é destinado à produção de copos de papel com resina, o que facilita a reciclagem – aqueles que usam barreira plástica não podem ser reciclados sem que antes os materiais sejam separados.

De acordo com o executivo, a Papirus detém a tecnologia que possibilita a transformação de aparas de papel em cartões que podem ser usados inclusive para alimentos.

Com os lançamentos, a empresa projeta crescimento de 9% nas vendas no próximo ano. A Papirus deve encerrar 2019 com receita bruta de R$ 500 milhões, equivalente a expansão de 6% na comparação anual, apesar do encolhimento do mercado doméstico de cartões, que sentiu os efeitos do menor crescimento econômico.

Conforme Varella, mix de produtos e foco em rentabilidade explicam a evolução do faturamento em um momento de retração de 1,5% a 2% do mercado.

A recuperação do consumo doméstico de cartões deve ocorrer em 2020 e a previsão é de crescimento de 2,75% a 3% do mercado brasileiro. “Estamos otimistas”, disse.

As aparas usadas pela Papirus são fornecidas por mais de 40 cooperativas na capital paulista e na região de Limeira.

A empresa também tem um projeto de logística reversa com grandes clientes, que acabam fornecendo a matéria-prima reciclada que será usada nos cartões que serão convertidos em embalagens de seus produtos.

Em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, pontos de coleta foram instalados em unidades da rede. Os resíduos de papel, separados por uma cooperativa, seguiam para a fábrica da Papirus e foram reaproveitados na produção de cartões que embalaram produtos da marca Taeq, do próprio GPA.

Além da apara pós-consumo, que é descartada pelo consumidor e reaproveitada, a empresa trabalha com o papel que se transforma em resíduo em gráficas e pode retornar ao processo produtivo.

FonteBVMI – Stella Fontes

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