A troca de fornecedores superou 53,6% no primeiro semestre do ano
O Mercado industrial brasileiro comprou (na crise) um total superior a R$ 825 Bilhões apenas no ano de 2017, estes dados são do Relatório Anual de Compras Industriais do Departamento de IBI (Industrial Business Intelligence) da CityCorp Gestão em Vendas Industriais.
No relatório são totalizados todos os tipos de compras em um universo de 475.000 indústrias com empresas ativas de todos os portes e setores, inclui desde serviços até matéria-prima originadas de requisições de empresas brasileiras levando em conta todas as suas demandas industriais.
As indústrias vem enfrentado a crise abrindo novos mercados no exterior (na balança comercial o saldo positivo é resultado de exportações de US$ 17,686 bilhões e importações de US$ 10,717 bilhões) e trocando de forma sistemática fornecedores com a reestruturação contínua de toda sua cadeia produtiva.
Somente a indústria eletroeletrônica, que faturou no ano de 2016 R$ 129,4 bilhões, trocou quase 60% de sua linha de fornecedores de produtos e serviços. O setor de aço também está renovando sua carteira de compras industriais, este setor trabalha um mercado com compras superiores a R$ 120 Bilhões apenas em 2017 e cobre os principais mercados industriais do País como:
- Construção Civil
- Automotivo
- Bens de capital
- Máquinas e Equipamentos (incluindo Agrícolas)
- Utilidades Domésticas e Comerciais.
este é um parque fabril que serve de base geral para praticamente todo o mercado industrial brasileiro. Ele se encontra com um saldo positivo de US$ 3,5 bilhões em meio ao total de 29 usinas, administradas por 11 grandes grupos empresariais. Apenas no setor de aço aconteceram mais de 43.000 trocas de fornecedores em todas as áreas de serviços e fornecimento de matérias-primas incluindo consumíveis em geral.
As demandas industriais indicam que teremos novos investimentos até o primeiro trimestre de 2018 superiores a R$ 250 Bilhões de reais, como exemplo simples podemos tomar um pequeno setor em específico, o sucroenergético vai precisar de investimentos de US$ 31 bilhões para redução de emissões de CO2.
Outro pequeno exemplo é o setor de tintas, que faturou R$ 11.835 bilhões em 2016 e está no topo da cadeia produtiva que mais trocou de fornecedores industriais em 2017, cerca de 73% das indústrias deste mercado adicionou novas empresas em sua carteira de compras.
A análise do PIB pelo lado da oferta, mostra que a agropecuária é a principal responsável pelo desempenho positivo da atividade econômica, com alta de 13,4% no primeiro trimestre de 2017 frente ao trimestre anterior, feitos os ajustes sazonais.
Entre janeiro e maio, a produção industrial subiu 0,5% em 2017, na comparação com 2016. Especificamente na indústria de transformação, contudo, houve queda na produção de 0,3%, na mesma base de comparação.
A produção de bens de capital avançou 3,5% até maio (PIM-PF/IBGE), os estoques da indústria estão ajustados e a ociosidade começa, timidamente, a diminuir – embora permaneça em patamar elevado (Sondagem Industrial/CNI). Esses sinais apontam para um horizonte um pouco mais favorável para a indústria.
Com o câmbio oscilando em torno de 3,30 R$/US$ e os preços das commodities em nível acima do praticado em 2016 – sobretudo o minério de ferro –, as exportações devem aumentar 7,0%, em 2017. Esse crescimento será puxado, principalmente, pelos resultados do primeiro semestre, enquanto a segunda metade do ano deve apresentar menor ritmo das exportações.
Até mesmo o setor de serviços vem apresentando um alto volume na troca de seus fornecedores, seja na terceirização de serviços, segurança, tecnologia e outros, esse movimento abriu oportunidade para mais de 23% novas empresas fornecedoras.
Apenas no município de São Paulo em 2017 o setor de serviços teve uma alta de 2,3% no faturamento real na comparação com janeiro do ano passado, alcançando R$ 27,4 bilhões no mês, cerca de R$ 629,3 milhões superior ao apurado no mesmo período do ano anterior.
A procura de novos fornecedores continua, indústrias e empresas de serviços em geral estão na busca diária de novas marcas e parceiros comerciais que ofertem primeiramente confiança, inovação, boas condições comerciais e valores competitivos.
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Até o próximo artigo.
Licio Melo
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